Rogério Cruz reage a críticas de Fortunato e diz que só ia exonerá-lo “mais pra frente”
Rogério Cruz disse que ex-secretário estava em futura cota de dipensas que faria
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) destacou em entrevista coletiva nesta quinta-feira (21/09) que não entendeu as colocações postas pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Ricardo Fortunato que saiu dirigindo críticas à gestão municipal. De acordo como prefeito, sequer houve uma conversa prévia. Também indicou que o ex-titular deveria ser dispensado do alto escalão da Prefeitura “mais para frente”.
“O Fortunato foi um secretário que esteve conosco entre cinco a seis meses. Fez o trabalho dele. Não entendi a colocação dele. Não houve conversa nem comigo, nem com o chefe do gabinete”, salientou a jornalistas na manhã desta quinta-feira.
Rogério Cruz ainda indicou que Ricardo Fortunato deveria ser comunicado “mais pra frente” de que não pertenceria ao alto escalão do governo do Republicanos. “Ele estava na cota. Não havia conversado com ele. O meu modo de trabalhar é esse. Quando vou retirar alguém do governo, eu chamo antes e converso. Isso seria mais para frente, como estou conversando com todos que saíram”, destacou.
De todo modo, Rogério Cruz indicou que não gostou da forma como Ricardo Fortunato fez a comunicação. “Ele saiu sem conversar comigo e sem expor qualquer situação ao chefe do gabinete”, salientou.
Fortunato anunciou a saída nesta quarta-feira (20) fazendo críticas à administração do prefeito Rogério Cruz. “A secretária que eu represento vem recebendo uma série de processos. São denúncias de outras pastas, algumas até em nome do prefeito que não estão sendo resolvidas. Falta transparência e por isso tomei essa atitude”, salientou ao Mais Goiás.
“Não quero mais participar da administração”, resumiu. Fortunato assumiu a Secretaria de Relações Institucionais no dia 11 de abril de 2023 e passou menos de seis meses à frente do cargo. A pasta era uma das ocupadas por membros do Republicanos. “A quantidade grande de notificações do Ministério Público, Tribunal de Contas do Municípios e também dos convênios junto aos órgãos federais têm sido demasiadamente altos”, justificou.