Goiânia

Secretário de Finanças da prefeitura de Goiânia é sabatinado por vereadores

Atendendo o convite do vereador Elias Vaz (PSB), o secretário de Finanças da Prefeitura, Oseias…

Atendendo o convite do vereador Elias Vaz (PSB), o secretário de Finanças da Prefeitura, Oseias Pacheco, esteve no plenário da Câmara Municipal na manhã desta quarta-feira (19) para prestar esclarecimentos sobre a real situação financeira da prefeitura. O pessebista afirmou que recebeu informações de que o Executivo Municipal matém dinheiro em caixa e alega falta de recurso para cumprir compromissos básicos da administração.

Elias questionou o secretário sobre critério de gastos do Paço, já que a atual administração não estaria pagando dívidas atrasadas.”Pelas informações que temos é que, em 28 de fevereiro deste ano, a Prefeitura tinha em caixa quase R$ 370 milhões. Portanto, não sabemos porque houve atraso para pagamento de salários, a população reclama pela merenda escolar, vagas na UTI e falta de ambulância no SAMU por falta de manutenção, sem contar a falta de insulina para os portadores de diabete”, frisou o parlamentar.

O secretário disse que a Prefeitura tem dinheiro em caixa, mas que não é suficiente para atender a todas as demandas. Ele reafirmou que Iris recebeu de Paulo Garcia uma dívida de R$ 670 milhões, dos quais R$ 100 milhões teriam sido pagos, restando um saldo de R$ 570 milhões. “Nesse sentido, em julho vamos iniciar uma negociação com os credores da administração, referentes a débitos de 2016 para trás. Vamos ter que parcelar esses valores. Hoje, temos uma déficit nominal mensal de R$ 31 milhões”.

Oseias ainda ressaltou que as prioridades da Prefeitura são os pagamentos da folha de servidores, encargos sociais e, posteriormente, pagar dívidas da gestão anterior. “Hoje, por exemplo, temos em caixa R$ 200 milhões, mas só a folha consome R$ 220 milhões, Vamos recompor para liquidar essa folha até final do mês”.

Indagado pelo vereador Alysson Lima (PRB) sobre o montante do IPTU arrecadado até agora, o secretário respondeu que foi recebido até este mês R$ 750 milhões com IPTU e ITU. “Mas estamos trabalhando com austeridade, cortando gastos desnecessários, para investir em obras públicas. Aquelas que exigem alta contrapartida não serão feitas, por enquanto. Só aquelas que demandam menos recursos”, explicou Oseias.