HORA DE ABASTECER

Sindicato que representa frentistas de Goiás declara greve

Os associados do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de…

Atos de frentistas antes da greve estão suspensos até quarta
Atos de frentistas antes da greve estão suspensos até quarta

Os associados do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Goiás (Sinpospetro) decidiram em assembleia, na tarde desta quarta-feira (9), iniciar o estágio de movimento de greve. Segundo o presidente do Sinpospetro, Hélio Araújo, agora todos os órgãos competentes serão notificados, inclusive o sindicato patronal, a fim de tentar, mais uma vez, retomar as negociações.

“Assim que notificados, aguardaremos a resposta. Se não houver tentativa de negociação, passaremos para o trabalho de mobilização de greve.” O encontro teve cerca de 15 pessoas presencialmente e 235 virtualmente.

As principais reivindicações da categoria – que inclui frentistas, gerentes, auxiliares e funcionários de lojas de conveniência de postos de combustíveis – são benefícios perdidos como a cesta básica e plano odontológico, além da data-base, que é negociada desde março – período que deveria ter havido o reajuste. Hélio relembra que tiveram seis rodadas de negociação com o sindicato patronal, além de outras quatro com o Ministério Público e não houve acordo.

Presidente do Sinpospetro Hélio Araújo (Foto: Jucimar de Sousa)

Atualmente, são cerca de 1,7 mil postos que podem ser afetados na região metropolitana. Se todo o Estado aderir, 3 mil unidades podem ser atingidas. Hélio, contudo, afirma que o engajamento ainda não pode ser estimado.

“Ainda não temos essa magnitude. Contamos com a Federação Nacional dos Postos de Combustível, que se reunirá conosco na próxima semana para mapear o movimento, como será feito e onde, em qual cidade… Tudo vai depender da movimentação da Federação junto com a gente.”

(Foto: Jucimar de Sousa)