ELEIÇÕES 2020

Sobrinho de Lissauer, Adélio Prado formará chapa com outro jovem em Acreúna

Sobrinho do presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (PSB), e ex-chefe de gabinete da Secretaria…

Vereador Zé Osvaldo (PDT), ex-prefeito de Trindade George Morais (PDT), Adélio Prado (DEM) e presidente da Assembleia, Lissauer Vieira (PSB): Lissauer foi importante para que a costura fosse feita
Vereador Zé Osvaldo (PDT), ex-prefeito de Trindade George Morais (PDT), Adélio Prado (DEM) e presidente da Assembleia, Lissauer Vieira (PSB): Lissauer foi importante para que a costura fosse feita

Sobrinho do presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira (PSB), e ex-chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Agricultura, Adélio Prado (DEM), de apenas 26 anos, escolheu outro jovem para formar chapa com ele na disputa pela prefeitura de Acreúna. Adélio anunciou, como o seu candidato a vice-prefeito, José Osvaldo (PDT), de 33 anos. A dupla se propõe a oferecer, para o eleitorado, uma combinação de juventude e preparo técnico. 

José Osvaldo foi o vereador mais bem votado de Acreúna em 2008. Presidiu a Câmara Municipal e, assim como Adélio, é oriundo de família tradicional da cidade. Adélio lembra outro detalhe: “Nós dois somos os únicos que temos raizes acreunenses de fato”. Ele conta ao Mais Goiás que Eurípedes Pankão (PRTB) é de Santa Helena; Claudiomar Portugal (PP) é paulista; e Professora Clarice (DC) é também de Santa Helena. 

O pedigree do pré-candidato do DEM vai além do parentesco com Lissauer. O agrônomo – que, apesar da pouca idade, já é casado e pai de uma menina – é sobrinho de Vander Carlos, prefeito de Acreúna por três mandatos, e neto de dois políticos que concorreram, sem êxito, à prefeitura no início da história de 44 anos do município: Adélio Prado (que emprestou o nome ao neto) e João Leandro. 

Por ora, já fecharam questão com o seu projeto político o DEM o PSB e o PSC – partido do ex-senador Wilder Morais, que também tem laços com Acreúna. 

O drama dos empregos

O agrônomo diz que nenhuma outra questão preocupa tanto os moradores da cidade quanto a escassez de postos de trabalho.

rata-se de um problema que surgiu com a crise do algodão – principal matéria-prima produzida em Acreúna ao longo de décadas – no fim dos anos 1990 e começo dos anos 2000. Além do surgimento de uma praga nova, o Bicudo, o preço do produto caiu com a expansão de lavouras de algodão na Bahia e na Índia, por exemplo.

A prosperidade do município – que rendeu-lhe fama e visita do então presidente Fernando Henrique Cardoso, para celebrar o sucesso da safra de 1998 – esfarelou-se quando a Coteminas fechou o seu pátio industrial na cidade e, com ele, 600 empregos. 

“Nosso desafio é gerar postos de trabalho. Eu vou me propor a criar um polo de confecção na cidade”, adianta o pré-candidato.