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STF tranca ação da PGR e mantém inquérito contra Bolsonaro por associar vacinas à Aids

Decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, trancou a ação da…

STF tranca ação da PGR e mantém inquérito contra Bolsonaro por associar vacinas à Aids
STF tranca ação da PGR e mantém inquérito contra Bolsonaro por associar vacinas à Aids (Foto: Reprodução - Twitter - Metrópoles)

Decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, trancou a ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e manteve o inquérito que investiga Bolsonaro por associar a vacina contra a Covid-19 à Aids em live. A PGR tinha “objeções” à investigação.

Segundo informações da CNN Brasil, o ministro também deu prazo de 24h para PGR encaminhar para ele e a Polícia Federal (PF) o que tiver levantado sobre o tema – mesmo que seja sigiloso. Caso o prazo não seja seguido, implicará em pena de “desobediência a ordem judicial e obstrução de Justiça”.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, fez objeções na última segunda (13) e pediu que o Supremo revertesse a abertura do inquérito. Além disso, solicito que Moraes não fosse o relator.

Aras pediu, ainda, que a PGR tivesse a prerrogativa de manter as investigações, pois ele não teria atuado com “inércia”.

Caso

Vale lembrar, Bolsonaro associou falsamente a vacina contra Covid com possível aumentos da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) em outubro deste ano. No mesmo mês, o Facebook e o Instagram derrubaram a live do presidente.

Durante a transmissão, Bolsonaro disse: “Outra coisa grave aqui: só vou dar notícia, não vou comentar: ‘Relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados […] estão desenvolvendo a síndrome imunodeficiência adquirida muito mais rápido que o previsto’. Recomendo que leiam a matéria. Talvez eu tenha sido o único chefe de Estado do mundo que teve a coragem de colocar a cara a tapa nessa questão”.

Destaca-se, o inquérito foi aberto após pedido da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, no Senado.