OPERAÇÃO ZUNGURO

Vereador é um dos presos em operação contra pesca predatória em Aruanã (GO)

O vereador Sebastião Pereira de Souza (PSDB), de Aruanã, foi um dos seis presos na…

Vereador foi um dos presos em operação do MP-GO em Aruanã
Vereador foi um dos presos em operação do MP-GO em Aruanã (Foto: Câmara de Aruanã)

O vereador Sebastião Pereira de Souza (PSDB), de Aruanã, foi um dos seis presos na Operação Zunguro, do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e do Batalhão Ambiental da Polícia Militar, por suspeita de crimes de posse ilegal de arma de fogo, porte ilegal e por posse de pescados. A ação ocorreu na segunda-feira (11), também em Aruanã, e o político alega “perseguição”.

Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão nas residências de 14 pessoas investigadas pela prática de crime contra a fauna. Elas teriam promovido pesca em período proibido ou em lugares interditados por órgão competente.

A ordem judicial foi pedida pelo promotor de Justiça, Leonardo de Oliveira Marchezini, após relatório do Batalhão Ambiental. O documento informou a pesca predatória no Rio Araguaia, principalmente à noite.

Sebastião Pereira, mais conhecido como Tiãozinho, foi levado à delegacia, mas pagou fiança de R$ 7 mil e foi liberado para responder em liberdade. Ao Mais Goiás, o parlamentar alegou perseguição política.

Segundo ele, as autoridades que estiveram na sua casa só encontraram uma espingarda – relíquia de seu avô, de mais de 50 anos – e dois pernis de porco caipira, pois ele possui chácara e cria esses animais. “Foi perseguição, não tinha nenhum pescado aqui. A espingarda do meu avô levaram”, lamenta. Ainda de acordo com Tiãozinho, a fiança foi mais alta para ele. “Do pessoal cobrou R$ 1,7 mil; R$ 1,2 mil.”

Operação

Durante a operação, os agentes apreenderam – na totalidade de residências – 18 redes, seis tarrafas, cinco armas, 274 munições de calibres diversos, sete anzóis especiais e uma lanterna. Além disso, os detidos tinham posse de 5 quilos de pescado, mais cinco peixes inteiros de médio porte, 46 quilos de carne de caças diversas – sendo mais de 200 quilos de carne, no total -, segundo o MP.

Por fim, 12 tartarugas vivas e aptas a serem reintegradas à natureza foram encontradas e devolvidas à natureza. Não foram informados em quais localidades estavam cada coisa e nem o nome dos demais investigados.

(Foto: MP-GO)