BENEFÍCIO

Vereadora Gabriela Rodart recebeu R$ 3 mil de auxílio emergencial de agosto a janeiro

Segundo o Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União, a vereadora por Goiânia Gabriela Rodart…

Vereadora de Goiânia, Rodart diz que cassação não é definitiva e cita regras eleitorais
Vereadora de Goiânia, Rodart diz que cassação não é definitiva e cita regras eleitorais "equivocadamente interpretadas” (Foto: Reprodução - Redes Sociais)

Segundo o Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União, a vereadora por Goiânia Gabriela Rodart Lopes (DC) recebeu, entre agosto de 2020 e janeiro de 2021, R$ 3 mil de auxílio emergencial. Na campanha do ano passado, a parlamentar declarou R$ 20 mil em dinheiro.

A direção do DC, partido de Rodart, informou que a Gabriela levava uma vida muito simples, moradora comum da região Noroeste de Goiânia, sem veículo próprio, e que o auxílio emergencial não consta do período que ela tinha mandato.

Vale lembrar, para receber o benefício de R$ 600 era preciso: ser maior de 18 anos de idade; não ter emprego formal; não receber benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família; ter renda familiar mensal por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135,00); não ter recebido rendimentos tributáveis, no ano de 2018, acima de R$ 28.559,70.

Além disso, o auxílio também era destinado a quem exercesse atividade na condição de microempreendedor individual (MEI), fosse contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS); trabalhador informal inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); e não pertencesse a nenhum cadastro, é preciso que, no último mês, a renda familiar mensal por pessoa tenha sido de no máximo meio salário mínimo ou a renda familiar mensal total tenha sido de até três salários mínimos.

Vale destacar, Rodart é conhecida pelo posicionamento conservador e, também, pelo discurso anticorrupção. Em suas redes sociais, em 26 de fevereiro, ela escreveu: “A corrupção é um câncer. Ela é uma mutação nas intenções do homem que altera seu DNA. Se chega a estágios mais avançados, torna-se metástase. As intervenções do tratamento podem ser agressivas, mas, no caso da corrupção, não são dispensáveis. É necessário que haja intervenção cirúrgica, que a mais microscópica célula seja eliminada.”

O Mais Goiás solicitou um posicionamento sobre o auxílio à assessoria da vereadora. Eles informaram que soltariam uma nota nas redes sociais e, só então, enviariam ao portal. Assim que o fizerem, o texto será atualizado.