CPI

Vereadores de Anicuns querem investigar presidente da Câmara por suposto mau uso de patrimônio público

Casa aprovou requerimento na quinta-feira para abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito

Vereadores de Anicuns querem investigar presidente da Câmara por suposto mau uso de patrimônio público
Vereadores de Anicuns querem investigar presidente da Câmara por suposto mau uso de patrimônio público (Foto: Reprodução)

A Câmara de Anicuns abriu, na quinta-feira (7), uma Comissão de Inquérito Processante para apurar o suposto “mau uso dos recursos e do patrimônino (carros, dentre outros)” do parlamento por parte do presidente da Casa, vereador Carlos Leones. A demanda foi motivada por processo instaurado na 2ª Promotoria de Justiça da cidade.

De acordo com o documento da CPI, a denúncia no Ministério Público (MPGO) é de 28 de julho deste ano. Sobre o uso indevido, o Mais Goiás solicitou mais detalhes ao MPGO e aguarda resposta.

Em relação a CPI, ela foi assinada pelos vereadores Welton de Bastos Luciano, Forllan da Silva Torres, Ironi Felipe de Brito e Cássio Rodrigues Vieira. Durante a leitura do requerimento, na sessão ordinária de quarta-feira (6), o presidente não se manifestou sobre ela. “Vou passar o procedimento para o controle interno.”

Já na quinta-feira, ele transferiu a presidência interinamente para vereadora Aldanice Pereira da Luz Santana para verificar o requerimento. A abertura foi aprovada por 9 votos a 1. Os parlamentares indicarão, em 48 horas, três membros titulares e dois suplentes. O Mais Goiás não conseguiu contato com o presidente da Casa.

Assessor jurídico da Câmara, Guilherme Parrião afirmou que a Casa segue regimento interno e lei orgânica e o caso ser apurado no devido prazo. “A Câmara de Vereadores esclarece que o Requerimento de Abertura de Comissão atendeu aos requisitos regimentais. Os atos de designação dos membros e de prosseguimento da análise observarão o Regimento Interno e Lei Orgânica. Até o momento não existe nenhum indicativo detalhado dos fatos, bem como documentos de prova. Todos os atos serão amplamente divulgados, na forma legal”, informou por nota.