LEGISLATIVO

Vereadores de Aparecida cobram prefeitura por falta de remédios na saúde pública

Os vereadores de Aparecida de Goiânia voltaram a cobrar da prefeitura melhorias na saúde pública…

Censo: com 500 mil habitantes, Aparecida não pode elevar número de vereadores
Censo: com 500 mil habitantes, Aparecida não pode elevar número de vereadores (Foto: Marcelo Silva - Divulgação)

Os vereadores de Aparecida de Goiânia voltaram a cobrar da prefeitura melhorias na saúde pública municipal, durante sessão desta quinta-feira (15). O assunto foi motivado por uma reunião, que aconteceu na última terça-feira (13), entre os parlamentares e o Secretário de Saúde, Alessandro Magalhães. Os principais pontos destacados pelos parlamentares é a falta de medicamentos na Saúde municipal e escassez de profissionais.

O presidente da Comissão de Saúde da Câmara, vereador Marcelo da Saúde (PSD), disse que a falta de remédios acontece por falta de alguns insumos, em âmbito nacional, o que torna a situação preocupante. Sobre a falta de profissionais em algumas unidades de saúde, o vereador contou que, segundo dados da secretaria, profissionais foram convocados, mas que ainda assim, não supriu a demanda necessária, pois muitos profissionais têm deixado a cidade para atuar na capital.

Entretanto, o vereador Gleison Flávio (MDB), apontou que várias cidades do interior, menores que Aparecida, têm pagado bem mais para esses profissionais.

Comissão de Inquérito

Para  presidente da Câmara, André Fortaleza (MDB), é preciso a criação de Comissão Especial de Inquérito (CEI) para tratar de problemas em secretarias.

“O que ouvi falar é que vem alguns milhões [de emendas do senador] Vanderlan, que foi só um pouco para cirurgia eletiva. Aí eu pergunto: tanto dinheiro enviado por deputados. Para onde está indo tanto dinheiro?”, indagou.

“Vamos fazer uma CEI da Educação, uma da Saúde, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, de Infraestrutura. Acho que é interesse do povo. Agora, que a reunião [com o secretário de Saúde] não resolveu nada, não resolveu”, disse.

André Fortaleza pontuou que não questiona a competência do secretário de Saúde, mas que as respostas são as mesmas que já escutou há seis anos.