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Parkz: uma nova forma de estacionar

Vagas para estacionar são um problema e todos os locais movimentados de Goiânia, mas em…

Vagas para estacionar são um problema e todos os locais movimentados de Goiânia, mas em alguns pontos, encontrar uma vaga pode se tornar um verdadeiro trabalho hercúleo. Quem já teve que procurar lugar para estacionar no Centro e em Campinas sabe exatamente qual é a dor de dar voltas e mais voltas no quarteirão, sem sucesso.

 

E quem precisa resolver problemas de banco, especialmente no Setor Oeste? E para quem tem alguma consulta médica nas clínicas do Setor Aeroporto? Parece que vagas nunca existiram. Porém, em todos estes lugares existem estacionamentos pagos, mas muitas vezes o motorista resiste, especialmente por causa dos preços.

Com isto em mente, a equipe da App ao Cubo está prestes a lançar o aplicativo de fidelização Parkz. A ideia é simples: o usuário faz compras em lojas conveniadas e pontua, usando estes pontos depois para pagar o estacionamento. Assim ele faz o que precisa fazer e deixa o carro em um local seguro sem pagar a mais por isso.

“Eu já tinha uma ideia algum tempo de resolver essa questão do estacionamento. Você pega o carro e primeiro: só tem cartão, que o estacionamento não passa. Aí você deixa o carro na rua. Voltou, o carro tá lá, bom demais, bote os braços pro céu, mas você corre o risco de ele ter sido arranhado, roubado ou multado”, conta Bruno Neiva, idealizador do Parkz.

Ele conta que a inspiração veio de outros programas de fidelização já conhecidos: “A gente teve a ideia de criar um aplicativo parecido como o Dotz, com um programa de fidelidade. Mas resolvemos fazer um programa de fidelidade exclusivo para estacionamento, ao contrário de outros que você troca os pontos por produtos, comida ou viagens”.

Neiva ressalta que uma das vantagens do Parkz será o valor acumulado nos pontos: basta uma compra e você já pode pagar o estacionamento: “E o valor percebido dele vai ser bem grande porque muitos programas de fidelidade pontuam pouco. Você passa seis meses e com 60 mil pontos mal pega uma caneca. Sem falar nos programas que os pontos expiram anualmente. Já o nosso vai resolver o problema da pessoa e com uma única compra já vai ganhar um valor que pode ser usado pra pagar o estacionamento”.

Assim, Neiva garante formar uma cadeia em que todo mundo sai ganhando: “Ajudamos o lojista com sua estratégia de venda e fidelização e ajudamos os estacionamentos já que mais pessoas vão parar lá. Formamos assim essa cadeia de lojistas, consumidores e estacionamentos que são beneficiados pelo programa”.

O empresário conta que agora a equipe está ralando para lançar o Parkz até o dia 20 de novembro para poder tê-lo a pleno vapor durante uma das datas mais importantes do comércio: o Natal. “Então estamos correndo. O sistema está praticamente pronto. Fizemos uma inclusão bacana para as lojas que não entrarem 100% das vendas no estacionamento elas vão colocar produtos com desconto”, revela.

 

Por exemplo, você vai no Centro e vê qual restaurante está dando pontos no Parkz e aí um deles vende o suco de laranja de seis por três reais e ainda dá cinco pontos. Ou pode ir no shopping e em uma loja de camisa de 70 reais ela sai por 40 e ainda me dá x pontos no Parkz. “Então resolvemos incluir algo assim para dar mais uma vantagem para o lojista através deste sistema de geolocalização por categoria, vendo a loja que eu preciso, qual promoção tenho nela e qual me dá pontos no Parkz”, explica.

Neiva afirma que mesmo antes de lançar, os estacionamentos privados já aprovaram a ideia: “Os estacionamentos estão entrando em peso. Para eles é fantástico”. Já os comerciantes pequenos estão meio desconfiados: “Os lojistas, muitos, especialmente os pequenos, ainda são muito desconfiados, eles não acreditam, acham que não vai dar certo, mas acho que isso vai ser só no começo”. Isso não afeta a confiança do empresário. Ele acha que logo os lojistas estarão envolvidos pela ideia: “Pensa assim, imagina que tem duas farmácias pequenas, uma com Parkz e outra sem, em qual você vai? Vai ser um diferencial competitivo”.