TENSÃO

Presidente da Câmara de Aparecida responde vereadores e diz que demissões têm justificativa

Em resposta a vereadores de Aparecida que estão indignados com recentes demissões na Câmara Municipal,…

Aparecida: CEI que investigaria prefeitura após morte em ponto de ônibus não é instaurada por falta de assinaturas
André Fortaleza, presidente da Câmara de Aparecida (Foto: TV Câmara - Divulgação)

Em resposta a vereadores de Aparecida que estão indignados com recentes demissões na Câmara Municipal, autorizadas pela Mesa Diretora, o presidente do poder Legislativo, André Fortaleza, afirma que todas as exonerações têm justificativa plausível. Nesta sexta-feira (30), ele rebateu, em especial, a vereadora Valéria Pettersen (MDB) e chamou seus críticos de “oportunistas”.

“As demissões foram todas com justificativas. Aquelas pessoas que acham que foram injustiçadas, que procurem a Justiça. É um direito de cada um [contestar] e vejo com naturalidade. Falei que muitos iam ficar descontentes comigo”, responde.

Ele se refere ao movimento encabeçado por Valéria Pettersen (MDB), e Camila Rosa (PSD), que protocolou na casa projeto para evitar indicações e exonerações feitas pela presidência dentro dos gabinetes dos vereadores.

Pettersen pediu exoneração temporária da prefeitura de Goiânia e retornou à Câmara de Aparecida justamente na tentativa de aprovar o projeto. Ela diz que André Fortaleza exonera servidores dos gabinetes após parlamentares votarem a favor do prefeito Vilmar Mariano (Patriota). O movimento conta com pelo menos 16 vereadores.

No entanto, André Fortaleza diz que jamais interferiu em gabinetes ou em voto de vereador e que sempre achou válido que os colegas se posicionassem. “Mas não somente atrás das câmeras. Também no plenário. Duvido que alguém tenha coragem de dizer que eu pedi para votar contra o prefeito, ela [Pettersen] disse”, provocou.

Além disso, diz que já propôs mudanças no regimento interna, mas que “vereadores oportunistas” só querem mudanças nos cargos. Também aponta que sempre manteve a equidade na Câmara.

“A vereadora já estava com a demissão na mesa do prefeito [Rogério Cruz] e quis tumultuar. A princípio queria tomar a presidência de mim. Mas ela nem participou da legislatura nesse ano. Quis chamar a atenção para não ficar feio ser demitida de Goiânia, que era certa”, argumenta.