Low Amp

Viva, o Martim Cererê está de volta!

Impossível não abrir um sorriso com a notícia de que o Centro Cultural Martim Cererê…

Reforma do Martim Cererê custará R$ 330 mil e deve começar neste semestre (Foto: Reprodução)
Reforma do Martim Cererê custará R$ 330 mil e deve começar neste semestre (Foto: Reprodução)

Impossível não abrir um sorriso com a notícia de que o Centro Cultural Martim Cererê será reaberto a atividades culturais hoje (28/10). Após a longa hibernada compulsória por conta da pandemia, o espaço reabre as portas para aquela que é sua maior vocação: abrigar manifestações artísticas da cultura jovem de Goiás.

O evento escolhido para essa retomada da agenda é o Low Amp. Projeto com mais de 15 anos de existência, ele remete àquele início dos anos 00 quando os acústicos da MTV ditavam a moda. O Low Amp despluga artistas para apresentações intimistas e serve para todos estágios de carreira. Pode ser para a banda já com trajetória consolidada e público fiel que deseja mostrar seu lado despido das distorções e efeitos, pode também contemplar iniciantes se arriscando nas primeiras composições.

E, sempre lembrando que a pandemia ainda não acabou, o Cererê atende o principal dos protocolos sanitários, pois tem uma deliciosa área aberta e ventilada para que o público possa matar a saudades dos eventos culturais mas sem se enfurnar em local fechado, caso não se sinta confortável para tal.

Pessoalmente, minha alegria de ver o Cererê de volta é ainda maior pelo fato de João Lucas estar oficialmente na gestão do espaço. Pode ter gente tão competente quanto ele em Goiás para esse trabalho, mas melhor não há. E, caso existam, não ultrapassam os dedos de uma única mão.

João Lucas se formou no Martim Cererê. Como público, como artista, como produtor, como faxineiro, como diretor de palco, como barman, como encanador, como caixa, como segurança, como porteiro e como o que mais você quiser imaginar. É claro que tem um quê de cabotino nesse meu elogio, João é meu irmão de alma e trabalhamos juntos por mais de década. Mas, mesmo se não o conhecesse como conheço, meu elogio seria o mesmo. Cabe a você acreditar ou não.

Que hoje seja o primeiro passo da retomada do Cererê enquanto espaço de convergência do que de mais criativo acontece em Goiás. Ele já foi assim e essa é sua vocação.

@pablokossa/Mais Goiás | Foto: Reprodução