Caiado truca pressões e banca pré-candidatura contra “hegemonia petista”
A manifestação de Caiado vem após o Metrópoles repercutir que a cúpula do União Brasil intensificou, nos últimos dias, uma articulação para adiar o evento
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), confirmou que o lançamento de sua pré-candidatura à Presidência da República está mantido para o dia 4 de abril, em Salvador (BA). A nota, divulgada na tarde desta segunda-feira (24), acontece após o portal Metrópoles repercutir uma suposta movimentação da cúpula do União Brasil em boicotar o evento. De acordo com a publicação, o chefe do executivo goiano tem sofrido pressão de seu próprio partido e de aliados políticos que sugeriram o adiamento do evento.
No posicionamento, Caiado classificou as informações sobre possível recuo como “notícias infundadas” e reforçou sua disposição de disputar o Palácio do Planalto em 2026. “Reafirmo que o evento de lançamento da minha pré-candidatura à Presidência da República está confirmado para o dia 4 de abril, em Salvador”, escreveu o governador. No mesmo dia, ele será homenageado com o título de Cidadão Baiano e receberá a Comenda 2 de Julho, a mais alta honraria concedida pela Assembleia Legislativa da Bahia.
A manifestação de Caiado vem após o Metrópoles repercutir que a cúpula do União Brasil intensificou, nos últimos dias, uma articulação para adiar o evento, diante do avanço nas negociações para uma possível federação com o Progressistas (PP) e da desistência do cantor Gusttavo Lima de apoiar o projeto. O artista, que vinha sendo cotado como reforço midiático da pré-campanha, comunicou ao partido que não participará da cerimônia em Salvador.
Caiado, entretanto, reiterou sua disposição em manter uma postura crítica ao governo federal e afirmou que sua candidatura representa uma alternativa clara ao que chamou de “hegemonia petista”.
“Sei que minha postura de oposição ao governo do PT incomoda aqueles que estão no poder, mas isso não abala minhas convicções. Estou determinado a apresentar uma plataforma de mudança para o Brasil”, declarou. “O debate político e o contraditório são pilares da democracia, e o país não pode adiar uma discussão séria sobre seu futuro.”