PODER EM JOGO

Gracinha endossa Caiado e reforça pré-candidatura do governador: “Ele não volta atrás”

Primeira-dama reforçou pré-candidatura do governador mesmo após pressões para desistência

A primeira-dama de Goiás, Gracinha Caiado, reforçou publicamente nesta segunda-feira (24) o compromisso do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) com sua pré-candidatura à Presidência da República. Em entrevista coletiva, ela afirmou que o chefe do Executivo estadual está firme na decisão de disputar o Palácio do Planalto em 2026 e que o evento de lançamento, marcado para o dia 4 de abril, em Salvador (BA), está mantido.

“A expectativa é grande, ele está muito feliz. Ronaldo, quando ele decide uma coisa, ele não volta atrás. Ele já disse que é candidato a presidente e iniciou a vida política dele como candidato a presidente. E vai ser candidato agora, em 2026, a presidente do Brasil”, declarou Gracinha, com convicção.

A manifestação da primeira-dama ocorre em meio a rumores de que a cúpula do União Brasil estaria pressionando Caiado a adiar o lançamento, em razão do avanço das negociações para uma possível federação com o Progressistas (PP). A fusão entre as duas legendas, ainda em discussão, pode reconfigurar o xadrez eleitoral e influenciar diretamente nos projetos individuais dentro do partido.

Além disso, a desistência do cantor Gusttavo Lima de participar do evento — e da própria política — também foi interpretada nos bastidores como um revés simbólico para a pré-campanha, que vinha sendo desenhada com forte apelo conservador. O artista comunicou ao partido que não irá a Salvador, o que esvaziou parte do impacto midiático esperado para o lançamento.

Mesmo diante dessas movimentações, o governador tem adotado uma postura de enfrentamento. Em nota divulgada nesta segunda, Caiado classificou como “notícias infundadas” os boatos de recuo e reafirmou seu projeto nacional. “Estou determinado a apresentar uma plataforma de mudança para o Brasil”, disse. “O debate político e o contraditório são pilares da democracia, e o país não pode adiar uma discussão séria sobre seu futuro.”