Cinema

‘Oppenheimer’: Christopher Nolan ganhou cerca de $72 milhões com sucesso do filme

Longa-metragem faturou $957 milhões mundialmente

Christopher Nolan pode estar na fila para o ouro do Oscar neste domingo, mas o diretor já está nadando no ouro graças a um acordo supostamente lucrativo para “Oppenheimer”.
(Foto: Divulgação)

Christopher Nolan pode estar na fila para o ouro do Oscar neste domingo, mas o diretor já está nadando no ouro graças a um acordo supostamente lucrativo para “Oppenheimer”.

De acordo com um relatório da Forbes, Nolan ganhou cerca de US$ 72 milhões, antes dos impostos, com o enorme sucesso de “Oppenheimer”. O artigo também sugere que esse é o total líquido e que ele na realidade ganhou US$ 85 milhões, mas está subtraindo o valor que pagaria aos seus agentes e advogados. Esse é um número impressionante e quase inédito em Hollywood, exceto para o mais alto escalão de estrelas de cinema e cineastas.

A Forbes informou que a Universal, como parte de seu acordo para ganhar os direitos de “Oppenheimer”, concordou em dar a Nolan 15% do valor bruto do “primeiro dólar do filme”, um acordo que significa que ele recebe uma parte de tudo o que o filme ganha, mesmo antes de o estúdio recuperar suas despesas. Eles afirmam que ele originalmente pediu 20 por cento, mas concordou com 15, e os cinco por cento restantes poderiam ter ido para Emma Thomas, esposa de Nolan e parceira de produção de longa data, como parte de seu acordo.

O QUE É O ACORDO “PRIMEIRO DÓLAR BRUTO”?

Um contrato de “primeiro dólar bruto” (first-dollar gross) é uma prática cinematográfica em que o participante recebe um percentual da receita bruta de bilheteria, a partir do primeiro dia de lançamento do filme. O participante passa a dividir os lucros da primeira venda de ingressos, sem esperar até que o estúdio de cinema tenha lucro.

O cálculo da Forbes vem dos US$ 957 milhões que “Oppenheimer” ganhou nas bilheterias globais, mas também leva em consideração o que Nolan receberia com as vendas de vídeos caseiros através de Blu-Ray ou PVOD e por licenciá-los para streaming (ambos são números que não são públicos). A Forbes não detalhou sua matemática, mas presume que metade da bilheteria vai para os cinemas (poderia ser menos participação nos lucros naquele fim de semana de estreia), então metade dos US$ 478,5 milhões multiplicados por 0,15 já leva você a aproximadamente US$ 72 milhões. Considere todo o resto para licenciamento de vídeo doméstico e streaming e, sim, podemos ver como esse número aumenta rapidamente.