CISÃO INSTITUCIONAL

10 deputados goianos assinam requerimento para a “CPI do Xandão”

Dez deputados federais goianos assinaram requerimento para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)…

Moraes afirma que ainda há muita gente para prender por atos antidemocráticos e fake news (Foto: TSE - Divulgação)
Moraes afirma que ainda há muita gente para prender por atos antidemocráticos e fake news (Foto: TSE - Divulgação)

Dez deputados federais goianos assinaram requerimento para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostos abusos de autoridade cometidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — apelidada de CPI do Xandão, em referência ao ministro Alexandre de Moraes. O movimento puxado pelo deputado bolsonarista Marcel Van Hattem (Novo-RS) conta com 185 assinaturas.

Por Goiás, assinam o documento: Delegado Waldir (UB), Célio Silveira (MDB), Francisco Jr. (PSD), João Campos (Republicanos), José Mario Schreiner (MDB), José Nelto (PP), Magda Moffato (PL), Major Vitor Hugo (PL), Professor Alcides (PL) e Zacharias Calil (UB).

O delegado Waldir diz que atendeu pedido de Marcel Van Hattem, que foi líder com ele. Além disso, afirma que não há nenhuma orientação em contrário do União Brasil e nenhum pedido em contrário para não assinar. “Vivemos em uma democracia, temos que apurar, limitar e punir ou não definitivamente, notícias de excessos praticados por ministros do STF, observando a constitucional Separação de Poderes e impedir qualquer Ativismo Judicial, colocando ponto final nessa discussão, positivo ou negativamente”, aponta

 

O deputado autor do requerimento argumenta que o STF tem usurpado as prerrogativas do parlamento e, diariamente, tem fechado o Congresso com suas decisões. Ele solicita aos eleitores que peçam aos deputados para assinar o requerimento.

Marcel Van Hettem também cita a multa aplicada por Alexandre de Moraes contra a ação feita pela coligação encabeçada pelo PL, que contestou o resultado da eleição de segundo turno à presidência do Brasil. “A lei permite que antes, durante e depois o partido faça questionamentos [sobre o processo eleitoral]. O partido político está sendo penalizado com um numerário expressivo de R$ 22 milhões, que inclusive parece ironizar o número do partido”, disse em entrevista à Jovem Pan.