DISTRITO FEDERAL

Agente da PF perde cargo após bater com chinelo em rosto de menino – vídeo

O agente da Polícia Federal (PF) Daniel Peruzzo Jardim, de 44 anos, perdeu um cargo…

Um agente da PF perdeu um cargo comissionado após ser flagrado batendo com um chinelo no rosto de um menino no Distrito Federal. (Foto: reprodução)
Um agente da PF perdeu um cargo comissionado após ser flagrado batendo com um chinelo no rosto de um menino no Distrito Federal. (Foto: reprodução)

O agente da Polícia Federal (PF) Daniel Peruzzo Jardim, de 44 anos, perdeu um cargo comissionado que ocupava no Ministério da Justiça e Segurança Pública após ser flagrado batendo com um chinelo no rosto de um menino. O caso aconteceu no último dia 26 de setembro, no Distrito Federal.

As agressões do homem contra o menor foram registradas por uma câmera de monitoramento do condomínio em que o suspeito e a vítima moram. A confusão teria começado por conta de uma brincadeira entre crianças.

De acordo com Júlio César da Silva Pereira, advogado da família do menino agredido, um grupo de crianças brincava na garagem do condomínio. Os menores teriam escondido um chinelo de uma menina, que foi reclamar com o pai, o agente da PF, Daniel Peruzzo.

“O homem desceu até a garagem e encontrou o par de chinelos ao lado do adolescente, presumindo que teria sido o garoto que escondeu o chinelo da filha. O homem pegou a sandália e agrediu o menino com o calçado. Ele ainda bateu nele chamando o menino de ladrãozinho”, conta o advogado.

Agente da PF que agrediu bateu com chinelo no rosto de menino foi indiciado e perdeu cargo

Por causa das agressões, Daniel foi indiciado pela 4ª Delegacia de Polícia. O caso foi registrado como lesão corporal, injúria e ameaça. De acordo com a ocorrência, além de “agredir física e verbalmente” o garoto, o homem ainda ameaçou a mãe do menino.

O advogado da família da vítima disse que vai entrar com um representação contra o servidor da PF. “Vou pedir também uma medida protetiva para ele não se aproximar do condomínio nem do menino, e vou entrar com uma ação por danos morais contra o condomínio por omissão. O menino não está conseguindo sair de casa, a mãe está pensando em vender o apartamento”, comentou.

Procurado, o Ministério da Justiça e Segurança Pública não informou se a perda do cargo tem a ver com o caso e também não ofertou justificativa sobre a medida. A defesa de Daniel não foi localizada.

A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União da última quinta-feira (7). Ele recebia gratificação de R$ 1.007,96 na função que ocupava.

*Com informações do g1