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Anvisa suspende venda de champignon, molho de alho, polpa de fruta e azeite; veja marcas

As medidas foram tomadas pois os produtos apresentaram resultados insatisfatórios na análise em laboratório

Imagem de champignons cortados em uma tábua
Anvisa suspende venda de champignon, molho de alho, polpa de fruta e azeite (Foto: canva)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a venda de lotes de champignon, molho de alho e polpa de fruta de algumas marcas, e também proibiu a venda de azeites da marca Vale dos Vinhedos. As medidas foram tomadas pois os produtos apresentaram resultados insatisfatórios na análise em laboratório, como a presença de matéria estranha, que não compõe formulação do produto, e presença de enxofre. O azeite foi considerado de origem desconhecida e não passou em alguns testes.

A polpa de morango, da marca De Marchi, lote 09437-181, com data de validade até 01/11/2026, apresentou resultado insatisfatório no ensaio de pesquisa para a análise de matérias estranhas, segundo laudo emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen/SC).

O Champignon inteiro em conserva, da marca Imperador, fabricado pela Indústria e Comércio Nobre, lote 241023CHI, com data de validade de 10/2026. O teste descobriu que o produto tinha dióxido de enxofre em quantidade acima do limite permitido.

Molho de alho, da marca Qualitá, fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos, lote 29, com data de validade de 01/2026. Apresentou resultado insatisfatório nos ensaios de determinação de dióxido de enxofre e pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre, sendo detectada a presença de 20,4 mg/kg de dióxido de enxofre (expresso como SO₂). Nos três casos, a Anvisa determinou o recolhimento e suspensão da comercialização, distribuição e uso.

Já no caso do azeite extravirgem, da marca Vale dos Vinhedos, importada pela empresa Intralogística Distribuidora Concept LTDA, foi determinada a apreensão e proibição da comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso. Além de ter origem desconhecida, o laudo de análise estava em desacordo com os padrões estabelecidos pela legislação vigente nos ensaios de rotulagem e físico-químico.

Pronunciamento das marcas

A De Marchi, responsável pela Polpa de fruta De Morango, informou que “já está tomando as devidas providências e reitera seu compromisso com a qualidade de seus produtos e o respeito ao consumidor”.

A Imperador Alimentos, responsável pelo Champignon inteiro em conserva e a Qualitá, produtora do molho de alho, solicitaram o recolhimento imediato de seus produtos ao tomarem conhecimento dos resultados. Até o momento, a Vale dos Vinhedos não divulgou nenhuma nota.