Aparecida se compromete a conceder reajuste de quinquênio a GCMs
Tratativas com a administração do município envolvem duas entidades representativas da classe
Representantes da Guarda Civil Municipal de Aparecida de Goiânia se reuniram com a prefeitura na última quinta (17) e acordaram reivindicações salariais da classe que estavam sendo pleiteadas nos últimos meses. O acordo foi entre a Administração Municipal, a Associação dos Guardas Civis e o Sindicato dos Guardas Civis do município. Na ata de reunião consta que o município se comprometeu a conceder reajuste do quinquênio, lançar a efetivação de promoções, aposentadorias e progressões salariais.
De acordo com a ata da reunião, ficou acordado que o Executivo Municipal fará alterações na lei que regulamenta o risco de vida, para viabilizar o reconhecimento de verba para fins previdenciários e licença a saúde da categoria. Também ficou registrado que a correção do quinquênio, decorrente da Lei Complementar nº 191/2022, será efetuada no mês de abril.
A reunião contou com a presença dos secretários André Rosa (Fazenda) Fábio Passaglia (Governo e Casa Civil), Arthur Henrique (Administração), o procurador-geral do Município, Fábio Camargo. O comandante da Guarda Civil, inspetor Weber Junior, e os presidentes Ronaldo Ferreira Egídio (Sindicado dos Guardas Civis), Jeferson Monteiro Santana (Associação dos Guardas Civis) também participam do encontro.
Ainda de acordo com o documento, foram realizados longos e exaustivos debates até que as tratativas fossem implementadas. Na reunião, os representantes da prefeitura explicaram as limitações do município e os representantes da GCM, por sua vez explicaram suas reivindicações. Após o diálogo, restou a deliberação do acordo.
Tratativas para atender reivindicações da GCM de Aparecida perduraram por meses
As tratativas para atender as reivindicações da Guarda Civil Metropolitana de Aparecida ocorrem desde o início do ano. Representantes da categoria acamparam na frente da prefeitura do município por meses até que as partes entrassem em diálogo.

A Administração Municipal chegou a entrar com pedido de reintegração de posse para a retirada dos guardas do local. Além de requerer multa diária de R$ 50 mil, caso haja descumprimento da decisão, assim como o uso de força policial para o cumprimento da ordem de reintegração de posse.
Guardas enfrentaram decisão judicial e cogitaram aquartelamento para pressionar Aparecida
A decisão do dia 13 de janeiro determinou a retirada do acampamento. Oficiais de justiça foram até o local no dia 19 de janeiro para cumprir a decisão. No entanto, os guardas permaneceram no local porque a resolução do documento citava apenas uma das entidades representativas de classe.
Na ocasião, os manifestantes disseram que não eram representados pela organização citada na determinação e mantiveram o acampamento na frente da prefeitura de Aparecida de Goiânia.
Em fevereiro, a Associação das Guardas Civis do Estado de Goiás (AGCGO) e o Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Goiás (Sindiguarda) convocaram assembleia para discutirem aquartelamento como forma de pressionar a prefeitura a atender as reivindicações da categoria. No entanto, a votação não deu quórum suficiente para a paralisação.