PRODUTO PERIGOSO

Após morte, Anvisa faz alerta sobre ‘chá emagrecedor em cápsulas’

A enfermeira Edmara Silva de Abreu morreu após ser diagnosticada com hepatite decorrente do consumo de ervas

Edmara Silva de Abreu chá em cápsulas anvisa "Desconfie promessas milagrosas", pontou agência. Após morte, Anvisa faz alerta sobre 'chá em cápsulas' para perder peso Edmara Silva de Abreu
A enfermeira Edmara Silva de Abreu (Foto: Reprodução Facebook)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou um alerta sobre o consumo do chá em cápsulas para perda de peso ’50 ervas emagrecedor’. O aviso foi publicado pela agência após a enfermeira Edmara Silva de Abreu, 42 anos, morrer com um quadro de hepatite fulminante, possivelmente provocada pelo consumo do produto.

Vale ressaltar que o chá que venda proibida no Brasil desde 2020.

Segundo o órgão regulador, o produto sequer pode ser considerado alimento ou suplemento alimentar, “pois contém ingredientes que não são autorizados para o uso em alimentos”.

No chá emagrecedor, entre os componentes não permitidos, estão ervas como chapéu de couro, cavalinha, sene, pau ferro e dente de leão, que só podem ser utilizadas em remédios fitoterápicos e outros tipos de drogas.

“Desconfie de produtos com promessas milagrosas, que prometem emagrecimento fácil ou qualquer outro tipo de ação de tratamento, cura ou prevenção de doenças”, pontuou a Anvisa.

“A venda de produtos clandestinos pela internet é fiscalizada pela Anvisa, que atua junto às plataformas de comércio eletrônico para coibir a venda irregular desses produtos. Já a venda desses produtos em lojas físicas é fiscalizada pelas Vigilâncias Sanitárias locais de cada município”, publicou o órgão.

Mulher tem hepatite fulminante e morre após consumo de chá emagrecedor em São Paulo

A enfermeira Edmara Silva de Abreu de 42 anos morreu na madrugada da última quinta-feira (3), em São Paulo após ter sido diagnosticada com uma hepatite fulminante decorrente do consumo de “ervas para emagrecimento”. O produto, vendido em cápsulas, se dizia “natural” e, na composição, continha ervas como chá verde, carqueja e mata verde, substâncias que podem causar danos ao fígado. A família informou que não sabe desde quando ela fazia uso do composto que foi adquirido pela internet. Leia na íntegra AQUI!

*Com informações do UOL