VIOLÊNCIA

Após série de ataques, escolas de Goiânia tomam medidas de segurança

Nos grupos de WhatsApp de pais de alunos se tornou comum a preocupação e a cobrança por mais segurança nas escolas

Documento busca medidas que induzem a política de paz MPGO expede nota para orientar atuação institucional diante da violência nas escolas
Botão de pânico que será usado em Aparecida (Foto: Divulgação)

Depois de uma série de ameaças em escolas do Brasil inteiro, escolas de Goiânia divulgaram, nesta segunda e terça-feira, conjuntos de medidas e protocolos para segurança em sala de aula e ambientes internos.

É o caso, por exemplo, do Colégio Marista, que reforçou aos pais e alunos o compromisso de promover a cultura de paz, por meio de campanhas internas contra bullying e monitoramento dos alunos. Além disso, há disse que ampliou ações da segurança, com comunicação constante via rádio e câmeras nas áreas internas de circulação do colégio.

Do mesmo modo, o Colégio Ávila comunicou aos pais e alunos que contratou um segurança armado adicional para ficar durante todo o período das aulas. Informou também que, a partir da quarta-feira (12), haverá duas recepções — uma delas para entrada e saída de alunos e outra para pais e visitantes agendados. A escola também solicitou a pontualidade.

O Instituto Presbiteriano de Educação também publicou comunicado em que reforça que houve manejamento na segurança interna da escola, com a equipe “devidamente atenta e posicionada em locais estratégicos. Da mesma forma, todos os seus colaboradores estão orientados para os devidos cuidados especiais, com atenção máxima, com objetivo de prevenção, controle, ordem e disciplina”.

Além da equipe de segurança, a escola diz que também conta com uma sala de monitoramento em vídeo (em tempo real), onde mais de 150 pontos do colégio são controlados por meio de câmeras instaladas nas partes interna e externa. “A visualização desse sistema possibilita ações rápidas e efetivas no combate a fatores adversos”, comunica.