saiba como se proteger

Brasil registra caso de gripe K, aponta Ministério da Saúde

OMS emitiu alerta sobre vírus, que é variante da influenza A

Brasil registra caso de gripe K, aponta Ministério da Saúde OMS emitiu alerta sobre vírus, que é variante da influenza A
(Foto: Prefeitura de Goiânia)

O Ministério da Saúde identificou no Brasil um caso do subclado K da Influenza A (H3N2), chamado de gripe K, segundo informe de vigilância das síndromes gripais, divulgado em 12 de dezembro. A variante foi identificada em amostras do estado do Pará e está em circulação na América do Norte, Europa e Ásia. A pasta ressaltou que o aumento da circulação da Influenza A H3 sazonal no Brasil foi anterior à identificação do subclado K.

Em outubro, a OMS (Organização Mundial da Saúde) emitiu um alerta para o aumento da circulação do vírus da influenza em nível global desde outubro. A maioria dos casos diz respeito ao subclado K (J.2.4.1) da influenza A (H3N2), variante que vem sendo chamada de “gripe K”.

Segundo a organização, o crescimento coincide com o início do inverno no hemisfério norte e com a elevação das infecções respiratórias agudas causadas por vírus típicos da época.

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Devido a esse aumento, a temporada de gripe sazonal pode chegar mais cedo ao hemisfério sul e portanto ao Brasil em 2026, de acordo com alerta disparado pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde). O pico de circulação dos vírus ocorre geralmente entre junho e agosto por aqui.

A OMS afirma que, em comparação com outras cepas em circulação, os dados epidemiológicos atuais não indicam aumento na gravidade da doença, embora o subtipo represente uma evolução dos vírus influenza A. De toda forma, as temporadas dominadas pelo subtipo A (H3N2) costumam estar associadas a maior gravidade, especialmente entre idosos.

Principais sintomas

Os sintomas da gripe K são os mesmos de uma gripe comum e podem variar de acordo com a idade:

  • Febre alta (acima de 38°C)
  • Calafrios
  • Dor de cabeça
  • Dores musculares e nas articulações
  • Cansaço intenso e prostração
  • Tosse seca
  • Dor de garganta
  • Coriza ou nariz entupido
  • Mal-estar geral
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Quem está em maior risco

A OMS alerta que, embora a maioria das pessoas se recupere em cerca de uma semana, a gripe pode evoluir para quadros graves, sobretudo em idososcrianças pequenasgestantespessoas com doenças crônicas e profissionais de saúde. Esses grupos têm maior risco de hospitalização e complicações respiratórias.

Como se proteger

A OMS não recomenda restrições de viagens, mas orienta a adoção de medidas clássicas de prevenção, como vacinação anualhigiene frequente das mãosetiqueta respiratória e evitar contato próximo quando houver sintomas. Em ambientes sensíveis, o uso de máscara pode ser considerado.

A recomendação é clara: manter a vigilância, ampliar a cobertura vacinal e procurar atendimento médico em caso de sinais de agravamento, especialmente entre pessoas que fazem parte dos grupos de risco.