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Candidatura de Gusttavo Lima a presidente em 2026 vira música sertaneja; ouça

Gusttavo Lima anunciou pretensão de ser candidato ao Planalto na última quinta (2), e causou rebuliço nos meios político e artístico

Gusttavo Lima (Foto: Reprodução)
Gusttavo Lima (Foto: Reprodução)

A dupla sertaneja Vinícius e Rufini publicou, em perfil no Instagram, paródia de uma música de Gusttavo Lima que faz referência à decisão do próprio cantor sertanejo de ser candidato a presidente da República em 2026. Conforme noticiou o Mais Goiás, a decisão do artista de migrar para a política partidária foi anunciada na última quinta (2).

A paródia usa a melodia da música “Balada”, lançada em 2012 – ainda no começo da carreira de Gusttavo. Essa paródia diz: “ninguém vai ficar quebrado, emprego pra galera. Picanha no churrasco, R$ 20 a peça”.

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Ao anunciar que será candidato a presidente, o cantor afirmou: “O Brasil precisa de alternativas. Estou cansado de ver o povo passar necessidade sem poder fazer muito para ajudar. Eu mesmo enfrentei muitas dificuldades na vida, mas aproveitei as oportunidades que recebi. Vim de uma condição bastante humilde, cheguei a perder três dentes, mas, claro, tive condições de me tratar, condição que muita gente não tem”.

Embora tenha sempre manífestado apoio a políticos de direita, em especial ao ex-presidente Jair Bolsonaro, Gusttavo Lima não antecipa como será o seu posicionamento no espectro político-partidário brasileiro.

“Chega dessa história de direita e de esquerda. Não é sobre isso, é sobre fazer um gesto para o país, no sentido de colocar o meu conhecimento em benefício de um projeto para unir a população”, disse o cantor.

Sobre o fato de não estar filiado a uma legenda, Gusttavo Lima afirmou que começa a conversar a partir de agora com grupos políticos que dialoguem com seus planos de entrar para a política.

“Conheço muita gente e, embora eu nunca tenha ocupado nenhum posto político, eu sou um empreendedor. Montei muitas empresas e sei como fazer para a roda girar. A gente tem que desburocratizar para o país funcionar melhor. Os pobres estão sem poder de compra, e o setor do agronegócio não aguenta mais pagar impostos e não ter benfeitorias para investir em seus próprios negócios. Eu acho que posso ajudar, talvez mude de ideia até 2026, mas hoje a minha disposição está muito inclinada para me tornar um candidato à Presidência da República em 2026”, afirmou.