Casal que venceu jogo não registrado na Mega espera indenização há 25 anos
Caso aconteceu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul
Um casal que ‘venceu’ um concurso da Mega-Sena que a loteria não registrou o jogo, em 1999, espera há 25 anos por uma indenização. O caso aconteceu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
A história foi relembrada pelo Metrópoles. O casal comprou meia cota de um bolão do concurso 171 em uma casa lotérica da cidade, mas a funcionária não inseriu a aposta no sistema da Caixa. Eles deveriam receber R$ 675.356,57, naquele ano.
Após a constatação do erro, eles acionaram a Justiça e o processo chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF). O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) tinha decidido por uma indenização de R$ 25 mil por danos morais e em R$ 675.356,57 por danos materiais, mas o STF retirou a responsabilidade da Caixa em pagar pela ação.
Conforme o Supremo, “não há nexo de causalidade entre a conduta da funcionária da casa lotérica central, que deixou de efetuar a aposta, e a instituição bancária”. Contudo, até o momento, nem a indenização que cabe a casa lotérica o casal recebeu. Advogada do caso, Catarina Mariano disse que o valor passará por uma atualização.
O ocorrido voltou a ser citado, pois, nesta semana, Elza Jesus Almeida, 64 anos, disse ao veículo de comunicação que acertou os seis números da última Mega da Virada, mas a operadora da lotérica não fez o registro. Este caso aconteceu em Jabaquara, zona sul de São Paulo.
Segundo a mulher, ela recebeu os comprovantes, mas não checou se a quantidade de jogos batia – foram dois de três. No dia do sorteio, contudo, acreditou ter ganhado o prêmio. Um dos filhos de Elza, porém, a avisou do erro no registro, que faltava o terceiro jogo.
Ele procurou a polícia e casa lotérica. A Caixa, por sua vez, disse que o recibo emitido pelo terminal de apostas é o único documento que comprova o registro da aposta e habilita ao recebimento de prêmios.