Confundidos com milicianos, três homens são mortos a tiros em Nova Iguaçu
Vítimas foram identificadas como Leanderson Luiz Ferreira, Jhonata Lima Almeida, Vitor Enoque Barbosa da Silva, e Rodrigo Assis da Silva Junior
RIO DE JANEIRO (AGÊNCIA O GLOBO) – Os três homens que morreram em um ataque a tiros em um bar em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na noite de sábado (14), participaram de um amigo oculto, segundo o G1. Além das vítimas fatais, outras duas pessoas ficaram feridas após o grupo ter sido confundido com milicianos.
O crime ocorreu no bar Point do Churrasco, na esquina das ruas Manoel da Silva Pereira e Jasmins., no bairro Prado Verdes. Testemunhas afirmaram que três homens ligados à milícia que atuam naquela região estavam sentados no bar. O trio foi embora do estabelecimento minutos antes do ataque. As vítimas chegaram depois e se foram na mesma mesa que eles. Minutos após a saída dos milicianos, homens armados chegaram ao local e abriram fogo contra o grupo que participava da confraternização natalina.
Ainda de acordo com o G1, os atiradores seriam traficantes que disputariam com a milícia local o controle da área. Uma foto tirada antes do crime mostra os três mortos no ataque junto com outros amigos que participaram da celebração de Natal. São eles: Leanderson Luiz Ferreira, de 39 anos, integrante da Marinha do Brasil, Jhonata Lima Almeida, de 30 anos, montador que trabalhou nos estúdios Globo, e Rodrigo Assis da Silva Junior, de 24 anos, conhecido como Jacaré.
Procurada pelo GLOBO, a assessoria da Polícia Militar confirmou as mortes. Segundo a PM, as outras duas vítimas foram socorridas no Hospital Rocha Faria e no Hospital Geral de Nova Iguaçu. “A autoria e a motivação do crime são desconhecidas”, diz a corporação. “Equipes do 20° BPM (Mesquita) isolaram uma área e a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) foi acionada”, conclui a nota.
Mortos confundidos por milicianos na Barra
Na madrugada do dia 5 de março deste ano, quatro ortopedistas foram baleados em um quiosque na Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Três dos médicos morreram na ocasião. Investigadores da Delegacia de Homicídios descobriram que os 4 traficantes morreram nos dias seguintes ao crime – assassinados por ordem de chefes da facção criminosa. Um 5º participante do crime morreu cerca de 1 mês e meio depois, durante um assalto.