LIBERDADE PROVISÓRIA

Delegado aposentado preso sob suspeita de tráfico de drogas é solto em São Paulo

A Justiça concedeu nesta quinta-feira (5) liberdade provisória a um delegado aposentado, de 64 anos,…

Delegado aposentado preso sob suspeita de tráfico de drogas é solto em São Paulo
Delegado aposentado preso sob suspeita de tráfico de drogas é solto em São Paulo (Foto: Divulgação - Polícia Militar Rodoviária)

A Justiça concedeu nesta quinta-feira (5) liberdade provisória a um delegado aposentado, de 64 anos, suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas. Ele foi preso, juntamente com um casal, na noite de terça-feira (3), em um posto de combustíveis, na região de Barueri, na Grande São Paulo.

Na ocasião, foram apreendidos três quilos de cocaína. Com o policial foram localizados R$ 17 mil, um distintivo de delegado e um revólver, registrado em nome do aposentado.

Por conta de sua prisão, a Justiça determinou a suspensão do porte de arma de fogo do policial fora da ativa, “tendo-se em vista possível utilização do distintivo de delegado de polícia aposentado para a prática delitiva”, diz trecho da decisão assinada pela juíza Mariana Horta Greenhalgh, da Justiça de Osasco, na Grande São Paulo, conforme nota.

O policial aposentado e uma mulher de 29 anos responderão pelo caso em liberdade, com medidas cautelares. O outro suspeito, de 31 anos, permanece preso. As investigações constataram que ele usou documento falso para ocultar o fato de estar foragido da Justiça.

Ele já é condenado por tráfico de drogas, com pena de reclusão prevista em dez anos, decorrente de outro crime, não especificado pelo Tribunal de Justiça paulista.

A defesa do casal não foi localizada. Já a do policial aposentado foi acionada, mas não havia dado retorno à reportagem até a publicação deste texto.​

A Justiça reforça a necessidade de que as investigações policiais se aprofundem “demonstrando-se o vínculo dos mesmos [aposentado e mulher] com as drogas e a origem ilícita dos valores apreendidos”.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública não se manifestou sobre atualizações da investigação policial até a publicação desta reportagem.