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Deputado diz que filhos de membros da sua igreja estão entre mortos no Rio: “Nunca portaram fuzis”; vídeo

Otoni de Paula criticou a operação que deixou 121 mortos no Rio

Otoni de Paula criticou a operação Deputado diz que filhos de membros da sua igreja estão entre mortos no Rio: "Nunca portaram fuzis"; vídeo
Foto: Câmara dos Deputados 
			

				
					
										
				
			

			
			



                    


                    

                            

O deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) afirmou nesta quarta-feira (29) que filhos de membros da sua igreja estão entre os mortos na operação policial no Rio de Janeiro, que deixou 121 pessoas mortas nos complexos do Alemão e da Penha. Pastor e fundador do Ministério Missão de Vida, ele fez um discurso no plenário da Câmara dos Deputados, afirmando que nem todas as vítimas eram criminosas.





“Ah, só morreu bandido? Não é quem está falando aqui, é um pastor. Só de filhos de pessoas da minha igreja, eu sei que morreram quatro. Meninos que nunca portaram fuzis. Mas estão sendo contados no pacote como se fossem bandidos”, declarou.









A Operação Contenção, realizada pelas Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro na última terça-feira (28), foi a mais letal da história do estado, com 121 mortos, incluindo quatro policiais. Segundo o governo fluminense, o objetivo era combater lideranças do Comando Vermelho, mas moradores e familiares de vítimas relatam que inocentes também foram mortos.





Durante o discurso, Otoni de Paula pediu um minuto de silêncio em homenagem às vítimas da ação. “Em sinal também de respeito aos inocentes que também foram mortos. Não se enganem, não morreram só bandidos. Morreram inocentes”, afirmou.





O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), atendeu ao pedido e declarou o minuto de silêncio “em memória das vítimas, principalmente os policiais e aqueles inocentes que acabaram perdendo suas vidas”.





Pouco depois, o deputado André Fernandes (PL-CE) pediu um minuto de aplauso em homenagem aos agentes que participaram da operação, dizendo que ela “só não foi perfeita” por causa das mortes dos “guerreiros policiais”.





Deputado diz que filhos de membros da sua igreja estão entre mortos no Rio: “Nunca portaram fuzis”; vídeo