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Deputado Renato Freitas empurra assessor após confusão em sessão da CCJ; vídeo

Freitas empurrou assessor do deputado Marcio Pacheco (PP)

Deputado Renato Freitas empurra assessor após confusão em sessão da CCJ; vídeo Freitas empurrou assessor do deputado Marcio Pacheco (PP)
Foto: Reprodução 
			

				
					
										
				
			

			
			



                    


                    

                            

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o deputado Renato Freitas (PT) empurrando um assessor do deputado Marcio Pacheco (PP) durante uma confusão nos corredores da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) nesta segunda-feira (24). O tumulto aconteceu após uma sessão conturbada da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na qual houve discussões acaloradas entre os parlamentares. Mais tarde, uma mulher chegou a ser levada à delegacia por suspeita de racismo.





Em nota, a assessoria de Freitas afirmou que o assessor de Pacheco “continuou a provocação contra o deputado enquanto era também acolhido e cumprimentado pelos outros deputados e seus assessores, situação que o encorajou a se aproximar do deputado Renato Freitas, que reagiu o empurrando”.





Freitas alegou ser alvo constante de provocações e interrupções. “Diante dos fatos, é notável que o deputado Renato Freitas é frequentemente perseguido por seus posicionamentos comprometidos com o povo do Paraná e sem rabo preso com o Governo do Estado”, declarou.





Por outro lado, Pacheco repudiou o comportamento do petista e classificou a atitude como “truculenta, desrespeitosa e agressiva”. “A Casa já tem conhecimento de tudo o que aconteceu e certamente já tem condições de avaliar o tamanho do desrespeito, do decoro. Isso não é uma atitude razoável para um parlamentar. Nenhum deputado tem direito de agredir quem quer que seja”, disse o deputado do PP, informando que seu assessor foi à delegacia para registrar o ocorrido.





Sessão marcada por embates





A sessão da CCJ foi marcada por discussões entre Freitas e Pacheco. O petista chamou o colega de “coronelzinho” e o assessor do parlamentar de “palhaço”, além de voltar a acusar o deputado Ademar Traiano (PSD), presidente da CCJ, de “corrupto”.





O clima já estava tenso desde a votação do primeiro item da pauta, um projeto do Governo do Estado que cria cargos no Corpo de Bombeiros. Freitas leu um voto em separado por cerca de dez minutos, o que gerou protestos entre governistas. Pacheco argumentou que o tempo permitido para a leitura é de cinco minutos, conforme o artigo 75 do regimento interno da Assembleia.





A confusão se intensificou na análise do segundo item da pauta, um projeto de lei do Executivo que fixa o efetivo da Polícia Militar. Freitas acusou um assessor de Pacheco de fazer “mímicas” e agir como um “palhaço”, gerando novo atrito. Os ânimos só se acalmaram após a intervenção do deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD), que pediu a continuidade da sessão.





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