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Dia da Mulher Negra: vídeo de concurso de tranças viraliza na web; assista

“Não ia conseguir escolher uma campeã só”, comentou uma internauta

Dia da Mulher Negra: vídeo de concurso de tranças viraliza; assista “Não ia conseguir escolher uma campeã só”, comentou uma internauta
Foto: Reprodução

Nesta sexta-feira (25), é celebrado o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, uma data marcada pela resistência, ancestralidade e força das mulheres negras na luta contra o racismo, o sexismo e todas as formas de discriminação. E, para homenagear esse dia, um vídeo chamou atenção nas redes sociais: trata-se de um registro do concurso promovido pelo perfil Troféu Trancista Referência, de Minas Gerais, que já ultrapassou 1,3 milhão de visualizações.

O vídeo mostra uma verdadeira explosão de criatividade e técnica em tranças e penteados afro, com estilos que vão de árvores a borboletas, silhuetas e até chapéus trançados com perfeição. O primeiro lugar levou R$ 1 mil, o segundo, R$ 600, e o terceiro, R$ 400.

Nos comentários, o público se derreteu com os penteados: “Só consegui lembrar do episódio de Todo Mundo Odeia o Chris”, brincou um. “A Rochelle sentiria orgulho”, comentou outro. “Muito criativas!”, “Que perfeição”, “Estou sem palavras, que trabalho viu” e “Não ia conseguir escolher uma campeã só”, foram outros comentários.

Concursos de tranças como esse não são apenas sobre estética: são eventos culturais que celebram a ancestralidade, a criatividade e a habilidade técnica na arte de trançar cabelos — uma prática profundamente enraizada nas tradições africanas e afro-brasileiras. Em tempos de escravidão, por exemplo, as tranças eram usadas para mapear rotas de fuga ou esconder sementes, sendo um símbolo de sobrevivência e resistência. Hoje, elas representam também autoestima, identidade e empoderamento.

Vídeo de concurso de tranças viraliza na web; assista

Dia da Mulher Negra

O Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi criado em 1992, durante o Primeiro Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, na República Dominicana. No Brasil, a data também homenageia Tereza de Benguela, líder quilombola que comandou o Quilombo do Quariterê, no Mato Grosso. Desde então, o 25 de julho se tornou um marco de mobilização e visibilidade para as mulheres negras em todo o continente.