Com doença rara e progressiva, apaixonado por filmes volta ao cinema após 5 anos sem lazer
Rapaz enfrenta diariamente os desafios de uma rotina que inclui cadeira de rodas, respiração com auxílio de aparelhos e alimentação por gastrostomia
Com Francisco Costa
Após mais de cinco anos sem sair de casa para um momento de lazer, André Ferreira, de 32 anos, voltou a viver uma das maiores paixões da vida dele: o cinema. Diagnosticado com distrofia muscular de Duchenne, uma doença genética rara, progressiva e sem cura, o rapaz enfrenta diariamente os desafios de uma rotina que inclui cadeira de rodas, respiração com auxílio de aparelhos e alimentação por gastrostomia.
Contudo, ele conseguiu sentir novamente a magia da telona ao lado dos pais, por meio do programa Crer em Casa, do Hospital de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), em Goiânia, na segunda-feira (2). O projeto leva qualidade de vida e bem-estar a pacientes em cuidados paliativos.
O sorriso emocionado no rosto da mãe revela o quanto essa experiência significou. “Ele estava emocionado de poder vir ao cinema. Com a equipe. Está sendo muito bom.” Para o André, esse não foi apenas um passeio. Foi a realização de um sonho. Foi a vida acontecendo.
Segundo o médico do Crer, Tiago Santana, “o intuito é tirar do hospital o paciente sempre possível, evitar internações e complicações”.
LEIA TAMBÉM:
“Semana da Diversidade” abre programação da 30ª Parada LGBT+ de Goiânia; confira