LEVANTAMENTO

Goianienses com nome sujo devem R$ 3,9 mil em média, diz relatório do SPC

O Relatório de Inadimplência Pessoa Física do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil de…

Devedores negativados de Goiânia tem dívida média de 3,9 mil, diz SPC
Cada consumidor goianiense negativado devia, em média, R$ 4.386,31 (Foto: Pixabay)

O Relatório de Inadimplência Pessoa Física do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil de abril deste ano revelou que, em Goiânia, o consumidor negativado deve, em média, R$ 3,9 mil no somatório das dívidas.

Ainda de acordo com o levantamento, 35,30% dos goianienses tinham dívidas de valor de até R$ 500 no mês passado, enquanto 50,39%, débitos até R$ 1.000. Além disso, o tempo médio de atraso dos devedores da capital é de 27,6 meses.

Em comparação a abril de 2021, o número de dívidas em atraso dos moradores da capital teve aumento de 4,37%. O dado, contudo, é inferior a média de um ano para o outro do Centro-Oeste (5,89%) e do País (9,89%).

De março para a abril, o crescimento foi de 1,23% de dívidas em atraso, em Goiânia. Na região Centro-Oeste, 0,53%, enquanto no Brasil, 0,85%.

Inadimplentes

Além das dívidas, a pesquisa também verificou o número de inadimplentes no período, em Goiânia. Comparado a abril de 2021, o mês passado registrou crescimento de 1,13% na capital.

O crescimento na região Centro-Oeste foi maior (2,46%), assim como no País (5,59%). Quando a comparação é de março para abril deste ano, Goiânia repetiu o número anterior de crescimento, com 1,13%.

Utilizando a mesma métrica da capital, a região Centro-Oeste varia 0,35%. O Brasil, por sua vez, 0,46%.

Por homens e mulheres, os números de inadimplentes se equilibram na cidade: 50,54% eles e 46,46% elas. Por idade, aqueles com 30 a 39 são os mais devedores: 26,23%. Devem menos os com 85 anos ou mais, 1,41%.

Por setor credor

Os moradores de Goiânia devem mais para bancos do que o somatório de todos os outros setores. São 55,85%. Já os demais são segmentos credores: água e luz (8,76%); comunicação (13,83%); comércio (12,51%) e outros (9,05%).

Em relação ao número médio de dívidas, Goiânia supera a região Centro-Oeste e o Brasil, com 1,947. Estes possuem, respectivamente, 1,935 e 1,872.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Goiânia, Geovar Pereira, os dados refletem os impactos econômicos causados pela pandemia. “Por outro lado, nota-se uma maior tendência de procura por formas de quitar as contas atrasadas. Em campanhas de renegociação de dívidas, por exemplo, a demanda tem sido cada vez maior”, pontua.

Confira o levantamento AQUI.