Queda nos preços

Inflação em maio desacelera e é a menor do ano em Goiânia

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Goiânia, referente ao mês de maio, registrou…

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Goiânia, referente ao mês de maio, registrou desaceleração em relação a abril e fechou em 0,28%. A taxa é a menor do ano e também do mês de maio, desde 2006. Apesar do recuo no índice, o acumulado nos último cinco meses já chega a 4,18% e nos últimos doze meses a 10,89%, de acordo com dados do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan).

A queda nos preços foi registrada nos combustíveis, com redução de 2,2% na gasolina, 6,8% no etanol e 0,3% no diesel -0,32%, além de alguns alimentos básicos como carnes (frango -4,28%, alcatra -7,08%, pernil -3,22%), açúcar -5,26% e óleo de soja -3,50%.

Contudo, o gerente de Pesquisas Sistemáticas e Especiais da Segplan, Marcelo Eurico de Sousa, acredita que a redução de preços de alguns produtos no mês passado foi em função de promoções de empresas para segurar as vendas, já que o consumidor está muito precavido. Ele observa que, já nos primeiros dias deste mês, o Índice de Preços ao Consumidor já está novamente pressionado pelas altas dos alimentos e vestuário.
Box
Em maio, o grupo vestuário teve aumento de 3,04%, exercendo forte pressão sobre a inflação, contribuindo com mais da metade da formação do índice do mês, que ficou em 0,28%. Dos 205 produtos/serviços pesquisados mensalmente, 117 apresentaram elevação, 31 ficaram estáveis e 57 tiveram variação negativa, de acordo com as estatísticas do IMB/Segplan.

Cesta básica
E maio, os preços dos alimentos também pressionaram a alta do custo da cesta básica para o goianiense. Ela subiu 1,25% em relação a abril. Para comprar os 12 itens da cesta foi necessário desembolsar R$ 345,40, ou 39,25% do valor do salário mínimo vigente no País (R$ 880,00).

O feijão foi o campeão de aumento na cesta básica de maio, com 9,32%, seguido do leite (3,36%) e de legumes e tubérculos (1,99%). Farinhas/massas subiram 1,94%, além do café 1,05% e da margarina (0,76%). Ficaram estáveis o pão e as frutas. Tiveram reduções de preços as carnes (-0,25%), o arroz (-2,35%), o açúcar (-5,26%) e o óleo de soja (3,50%).