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Empresários do DF são presos acusados de financiar o 8 de janeiro

Os dois foram alvos de mais uma fase da Operação Lesa Pátria

Empresários do DF são presos acusados de financiar o 8 de janeiro Os dois foram alvos de mais uma fase da Operação Lesa Pátria
Foto: Reprodução

VIA AGÊNCIA BRASIL – Dois empresários do Distrito Federal foram presos, nesta quinta-feira (29), acusados de financiar e incentivar os atos antidemocráticos de 8 de janeiro no DF. Eles foram alvos de mais uma fase da Operação Lesa Pátria. 

A Polícia Federal (PF) cumpre três mandados de prisão preventiva, 24 de busca e apreensão e sete monitoramentos com tornozeleira eletrônica.

As ações foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e acontecem em Tocantins, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e DF. 

Os detidos no DF são Adauto Lúcio de Mesquita e Joveci Xavier de Andrade. Eles são sócios e atuam no ramo atacadista

O advogado de defesa dos empresários, Iure de Castro, informou que desde o início, houve esforços para esclarecer todos os fatos, compromisso que será mantido no STF

Segundo o advogado, a PF ainda apreendeu celulares e equipamentos eletrônicos, com a entrega das senhas feita de forma voluntária pelos acusados. 

Relatório da Polícia Civil do DF (PCDF) aponta que os empresários teriam frequentado e financiado o acampamento de manifestantes em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, inclusive com entrega de alimentos, água, banheiros químicos, tendas de lona e trio elétrico.

O outro mandado de prisão está sendo cumprido em São Paulo. 

O ministro Alexandre de Moraes determinou ainda a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados.  

Os prejuízos com a invasão e a depredação dos prédios do Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF giram em torno de R$ 40 milhões.

A Polícia Federal informou que os envolvidos podem responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição de bem protegido.

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