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Enfermeira de prisão mata o marido envenenado para ficar com presidiário

Mulher ainda ateou fogo na casa da família numa tentativa de encobrir o crime

Enfermeira de prisão mata o marido envenenado para ficar com presidiário Mulher ainda ateou fogo na casa da família
Foto: Reprodução

Uma enfermeira de prisão matou o marido envenenado para ficar com um presidiário, segundo as autoridades do Missouri, nos Estados Unidos. O caso ganhou repercussão após Amy Murray, de 46 anos, assumir na última quarta-feira (25/6) que matou Joshua Murray, de 37, com uma dose letal de anticongelante. Em seguida, ela ateou fogo na casa da família numa tentativa de encobrir o crime.

Em ligações gravadas, Amy dizia que não queria mais viver com o marido e que ela e o detento Eugene Claypool, condenado por assassinato, poderiam até se casar após a morte de Joshua.

O corpo do marido foi encontrado na casa incendiada, mas o laudo apontou que ele já estava morto antes do fogo começar. A autópsia revelou altas concentrações de anticongelante no organismo da vítima e sinais de ferimentos anteriores ao incêndio.

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Amy foi presa três meses depois e ficou em liberdade após pagar fiança de US$ 750 mil (cerca de R$ 4,2 milhões). Sua defesa tentou alegar suicídio, mas o argumento foi rejeitado pelo juiz. A enfermeira de prisão que matou o marido envenenado para ficar com um presidiário acabou fazendo um acordo com a Promotoria e aceitou uma pena de 19 anos de prisão — sendo 12 por homicídio, sete por incêndio criminoso e quatro por adulteração de provas. As penas serão cumpridas de forma combinada.

Durante o julgamento, familiares da vítima lamentaram o desfecho trágico. “Josh era um bom marido e pai fiel. Ele trabalhou duro por anos para sustentar sua família”, escreveu a tia dele, Sherry Thompson, em carta ao tribunal.

Atualmente, Amy aguarda transferência para o sistema prisional em uma unidade do Condado de Miller.