Gestão

Escolas municipais terão novas regras para escolha de diretores em Goiânia

Os vereadores aprovaram, em segunda votação, projeto de lei da prefeitura que modifica as regras…

Escolas da rede municipal de Goiânia devem trocar sirene por sinais sonoros adequados a autistas
Escolas da rede municipal de Goiânia devem trocar sirene por sinais sonoros adequados a autistas (Foto ilustrativa: SME - Divulgação)

Os vereadores aprovaram, em segunda votação, projeto de lei da prefeitura que modifica as regras para escolha de diretores nas escolas municipais de Goiânia. A matéria altera a Lei Complementar Número 091, de 26 de junho de 2000, e passa a exigir que o servidor seja aprovado em curso de formação para gestores da Rede Municipal de Educação. Modificação parecida já passou pelo Legislativo estadual.

Segundo a justificativa do Paço Municipal, a exigência de um curso de gestão para o candidato a diretor de escola se torna um pouco mais rígida, já que se trata de uma grande responsabilidade. Com isso, além da eleição, institui critério técnico, conforme orientação do Tribunal de Contas dos Municípios e do Plano Nacional de Educação.

O texto mantém a eleição através de voto direto e secreto realizado pela comunidade escolar, com participação de profissionais de Educação, servidores, pais de alunos e estudantes maiores de 12 anos.

O líder do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) na Câmara, Anselmo Pereira (MDB), diz que o diretor é um gestor altamente comprometido e salienta a importância dada pelo Paço Municipal, demonstrada pelo repasse de R$ 100 mil para cada um anualmente.

“Ele tem que gestar isso, prestar contas e isso, ao meu entender, é uma grande responsabilidade. A maioria não queria mais ser diretor por que responde, de forma ativa e passiva, se o dinheiro não for bem aplicado. Porquanto, as gratificações precisam estar à altura das responsabilidades. Nós vamos ter mais e melhores diretores atuando no município”, diz.

Estado

Em âmbito estadual, já houve alteração semelhante, aprovada na Assembleia Legislativa em setembro, e também exige aprovação em curso oferecido pela Secretaria Estadual de Educação (Seduce) de avaliação de conhecimentos gerais sobre gestão escolar, além de outras medidas.