OPERAÇÃO

Goiânia: Rogério Cruz afirma que polícia não encontrou nenhum valor em repartição pública

"O que foi encontrado, que cada pessoa física tome as providências cabíveis"

Goiânia: Rogério Cruz afirma que polícia não encontro nenhum valor em repartição pública
Goiânia: Rogério Cruz afirma que polícia não encontro nenhum valor em repartição pública (Foto: Jackson Rodrigues - Prefeitura de Goiânia)

Prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) disse em coletiva de imprensa que nenhum valor ou objeto de valor foi encontrado em repartição pública durante operação da Polícia Civil no paço e casas de servidores, nesta manhã de quarta-feira (20). “O que foi encontrado, que cada pessoa física tome as providências cabíveis”, relatou.

Vale citar, a Polícia Civil encontrou R$ 431 mil em dinheiro vivo na casa do presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Silva Borges, durante operação realizada nesta manhã. A empresa e outras três secretarias são alvo de investigação sobre supostas irregularidades em licitação.

O dinheiro encontrado pelos policiais era em nota de dólar e real. Além disso, havia cartões de crédito e relógios de luxo. A informação foi confirmada ao Mais Goiás por fonte da Polícia Civil.

Cruz fez questão de ressaltar que a prefeitura recebeu com tranquilidade e transparência a operação. Sobre Alisson, afirmou que ele deve dar a resposta, mas que, como gestor público, determinou ao conselho da Comurg se reunir e tomar as devidas providências.

Questionado se vai demitir outros membros da prefeitura, ele afirma que aguarda receber o inquérito para tomar qualquer atitude. “Ainda não chegou até mim o que ocorreu e o que encontraram. Os demais arrolados no inquérito… Ainda não foi apresentado.”

Operação da Policia Civil apura fraudes em licitações

A Polícia Civil cumpriu 32 mandados de busca e apreensão em operação que investiga fraudes em licitações na Prefeitura de Goiânia, nesta quarta-feira (20).

Os crimes estariam sendo praticados desde 2022 até os dias atuais na Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Secretaria Municipal de Administração (Semad), Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) e na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).

Segundo as investigações, três empresas estariam envolvidas nas fraudes de pelo menos cinco licitações, com valores que chegam a R$ 50 milhões.

Nota da prefeitura de Goiânia

“A Prefeitura de Goiânia informa que colabora com as investigações da Polícia Civil e está contribuindo com o acesso de equipes de policiais aos locais que estão sendo visitados para coleta de equipamentos ou documentos”, publicou a administração municipal em nota.