Crise

Governador Marconi Perillo prevê arrocho em 2015

// O governador Marconi Perillo (PSDB) voltou a falar de corte de despesas e necessidade…


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O governador Marconi Perillo (PSDB) voltou a falar de corte de despesas e necessidade de economia para os próximos anos, ontem, durante o lançamento da Nota Fiscal Goiana, programa que prevê prêmios ao consumidor que exigir a inclusão do seu CPF na nota fiscal de compras realizadas no comércio varejista em Goiás.  

Segundo Marconi, o incremento da arrecadação estadual com o incentivo aos consumidores ajudará o Estado e enfrentar a crise prevista para os próximos anos.

Durante a solenidade, Marconi destacou o papel dos arrecadadores no equilíbrio das contas do Estado. Segundo o tucano, as despesas têm aumentado muito, sobretudo no que diz respeito aos recursos humanos. “É preciso tomarmos providências, aprimorar mecanismos de receitas e cortar gastos”, falou.

De acordo com ele, projetos aprovados nos últimos dias, pela Assembleia Legislativa, incluindo a Reforma Administrativa e a desvinculação das receitas de órgãos e entidades, vão possibilitar uma economia de cerca de R$ 1 bilhão, aproximadamente a mesma quantia acrescida nas despesas do Estado por conta de acordo e repactuações salariais.

Marconi disse já ter falado com especialistas em todo o Brasil, que seriam unânimes em prever dias difíceis a partir de 2015. “O cenário daqui pra frente é muito ruim. Estamos fazendo nossa parte, tomando medidas duras, já prevendo a desaceleração econômica e a retração do PIB”, emendou. Na opinião do tucano, Goiás, apesar de ter índice de crescimento maior do que a média nacional, poderia ter crescer ainda mais.

De acordo com o governador, oito Estados brasileiros não conseguirão pagar os salários de dezembro, o que coloca Goiás numa situação relativamente tranquila. A previsão, segundo Marconi, é de uma crise econômica de três anos. “Isso se o doutor Joaquim Levy (novo ministro da Fazenda) for muito competente. Se ele não der conta, a gente nem sabe quando a economia vai se recuperar”, frisou.

O tucano diz ter assumido o ônus do desgaste político, com os cortes previstos na Reforma Administrativa. Disse, porém, que a Secretaria da Fazenda e os comerciantes precisam fazer a sua parte para ajudar a alavancar a arrecadação estadual.

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