CORONAVÍRUS

Há dois anos o Brasil registrava a primeira morte por covid-19

O primeiro anúncio de morte por Covid-19 no Brasil foi feito há dois anos atrás.…

Óbitos concentram-se em pacientes acima de 60 anos. 89% das mortes por Covid-19 no Brasil são de pessoas sem terceira dose da vacina
(Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

O primeiro anúncio de morte por Covid-19 no Brasil foi feito há dois anos atrás. A vítima foi o aposentado Manoel Messias Freitas Filho, 62 anos, que morreu no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo. Hoje, o número total de mortes pela doença é de 654.556.

Hoje, o país já passou de 29 milhões de casos positivos de Covid. Por outro lado, grande parte da população já está imunizada, temos uma vacina 100% produzida em território nacional e vivemos uma flexibilização das medidas restritivas.

O país vive agora a expectativa de uma revisão do status de emergência em saúde pública, decretado em fevereiro de 2020.

O ex-secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, avalia a trajetória da covid-19 no Brasil: “Estamos em um dos melhores cenários epidemiológicos que já tivemos, e diversos indicadores apontam isso, como as taxas de vacinação, de positividade dos testes, entre outras”, destaca.

Wanderson avalia ser preciso uma revisão da declaração de emergência em saúde pública, pois muitos pontos mudaram. “Na minha opinião, a gente está em um período de transição para as emergências estaduais”, explica.

+ Leia mais: Especialistas da OMS começam a discutir declaração sobre fim da crise da covid

O atual secretário de Serviços Integrados de Saúde (SIS) do Supremo Tribunal Federal (STF) justifica: “Para a situação ser caracterizada como uma emergência de saúde pública de importância nacional, é preciso que se apresente risco de disseminação nacional, e nós não continuamos com esse risco porque o vírus já está espalhado. Além disso, a situação epidemiológica deve ser produzida por agentes infecciosos inesperados, e isso não acontece, uma vez que conhecemos o novo coronavírus. A covid-19 também não apresenta gravidade elevada, outro ponto necessário que a emergência seja considerada de importância nacional”.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ainda não estimou uma data para a suspensão do status de pandemia. Nas últimas semanas, ele afirmou que a mudança de cenário “está perto” de acontecer.

A esperança de avanço das flexibilizações também é aguardada pela secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo. Para ela “há esperanças que em um futuro breve possamos avançar nas flexibilizações”.

*Com informações do Correio Braziliense