Tragédia

Identificados assassinos do massacre em escola de Suzano, interior de São Paulo

Os dois assassinos, responsáveis pelo atentado na escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP) foram…

Os dois assassinos, responsáveis pelo atentado na escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP) foram identificados. O crime aconteceu na manhã desta quarta-feira (13). São eles: Guilherme Monteiro, de 17 anos, e Luís Henrique de Castro, de 25. Os dois se mataram depois de atirar contra os alunos. Até agora, as informações são de que existam dois funcionários do colégio entre os dez mortos. Todas as informações são preliminares e estão em fase de apuração.

Para executar o crime, foram utilizadas diferentes armas: um revólver de calibre 38, e um arco e flecha, além de explosivos e, aparentemente, machados. Vários pais e familiares não têm informações sobre o paradeiro de estudantes que estavam na escola no momento do crime. Por isso, eles têm ido até o hospital de Mogi das Cruzes, cidade vizinha de Suzano, para onde algumas vítimas foram levadas.

Antes de entrar na escola, os jovens teriam ido até uma loja de veículos. O proprietário do estabelecimento, Jorge Antônio de Morais, tio de Guilherme, teria sido atingido. Aparentemente, Jorge passa por uma cirurgia mas não há informações sobre o estado de saúde. Ele foi transferido às pressas para a Santa Casa de São Paulo. Não há informações, ainda, sobre a relação entre os dois atentados.

Depois de entrar na loja de veículos, Luís e Guilherme foram até a escola em um Chevrolet Ônix, de cor branca, que teria sido alugado por um dos assassinos. As famílias de Guilherme e Luís Henrique afirmaram à Rede Globo que não foi observada nenhuma mudança no comportamento dos dois. As investigações devem entender, ainda, como eles tiveram acesso a uma arma medieval como o arco e flecha, além de explosivos.

Segundo informações da polícia, a casa de Luís Henrique fica a 1,3 km da escola onde aconteceu o massacre. A cidade de Suzano tem 150 mil habitantes e fica na região da Grande São Paulo. O governador do estado, João Dória (PSDB), decretou luto oficial de três dias. “A cena mais triste que que já assisti em toda a minha vida. A diretora teve a oportunidade de dizer que, aparentemente, não foram ex-alunos, mas isso está sendo investigado”, disse à imprensa.

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