Violência no futebol

Integrante de torcida organizada tem prisão preventiva decretada

O integrante de uma torcida organizada do Goiás Esporte Clube, Gabriel Gonçalves Itacarambi, teve a…

Integrante de torcida organizada tem prisão preventiva decretada
Integrante de torcida organizada tem prisão preventiva decretada

O integrante de uma torcida organizada do Goiás Esporte Clube, Gabriel Gonçalves Itacarambi, teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva nesta quarta-feira (18). Ele foi preso depois de se envolver em uma briga com torcedores do Vila Nova Futebol Clube na noite de terça-feira (17). A decisão é do juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida.

Gabriel foi indiciado pelos crimes de tentativa de homicídio e associação criminosa armada. Se condenado nos dois crimes, pode pegar pena que varia de sete anos e seis meses a 25 anos e seis meses de prisão.

Briga de torcida

De acordo com informações da Guarda Civil Metropolitana (GCM), um grupo de torcedores do Goiás, liderado por Gabriel, cercou um ônibus no Jardim Itaipu para agredir torcedores do Vila Nova. 15 pessoas, que estavam no carro, obrigaram todos os passageiros a descerem. Depois disso, agrediram um grupo de adultos e adolescentes torcedores do clube rival.

Um adolescente, torcedor do Vila Nova, de 16 anos, teve traumatismo craniano após golpes desferidos com um pedaço de pau e foi encaminhado em estado grave à UPA do Jardim Itaipu. Outros três torcedores do Vila, com lesões graves, também foram encaminhados para a mesma unidade de Saúde.

Em meio à pancadaria, dois torcedores colorados procuraram abrigo em uma igreja próxima. O pastor da congregação era policial militar e interviu para dispersar os agressores. Ele também acionou os Bombeiros para socorro imediato.

O guarda Civil Municipal de Goiânia, Marcos Fernandes, disse à reportagem que a situação envolveu tiros, agressões com facas, pedras, bastões e pedaços de paus. “O caso agora está sendo apurado pela Polícia Civil da região porque o líder da torcida não quis contar onde os outros agressores moram”, afirmou Fernandes. Os envolvidos podem responder por formação de quadrilha, lesão corporal e tentativa de homicídio.