LUTA CONTRA COVID

Intervalo de dose de reforço contra Covid passará de 6 para 5 meses

O Ministério da Saúde irá reduzir de seis para cinco meses o intervalo para a aplicação…

Goiás orienta os 246 municípios até 5ª sobre dose de reforço aos com 18 anos ou mais
Goiás orienta os 246 municípios até 5ª sobre dose de reforço aos com 18 anos ou mais (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

O Ministério da Saúde irá reduzir de seis para cinco meses o intervalo para a aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19.

A decisão será anunciada na terça-feira (16), em declaração à imprensa. A pasta também fará um evento no sábado (20) de vacinação em massa. A ideia é priorizar a imunização de pessoas com doses em atraso.

Desde o fim de setembro, o Ministério da Saúde indica a aplicação da dose de reforço em pessoas acima de 60 anos, além de integrantes de grupos de risco, como pacientes em quimioterapia, com imunodeficiência, pessoas que vivem com HIV/Aids, entre outros casos.

Com a mudança de orientação, as doses passam a ser aplicadas cinco meses após o término do esquema vacinal básico, ou seja, depois da segunda aplicação das vacinas da Pfizer, Coronavac e AstraZeneca. Ou após uma aplicação do modelo da Janssen, que é administrado em dose única.

O intervalo só é mais curto para quem apresenta alto grau de imunossupressão. Nesses casos, a vacina de reforço deve ser dada 28 dias após a última dose do esquema básico.

No próximo sábado, o Ministério da Saúde promoverá eventos em diversas cidades para buscar quem está com doses em atraso para a Covid. A campanha irá se chamar “megavacinação”, segundo integrantes do governo.

O Brasil tem 58,9% da população com o primeiro ciclo vacinal completo. Cerca de 75,7% da população recebeu ao menos uma dose. Os dados são do consórcio formado pelos veículos Folha, Uol, O Estado de S. Paulo, Extra, o Globo e G1.

O governo estima que 11,2 milhões de pessoas já receberam a dose de reforço.

O Ministério da Saúde planeja agora a campanha de vacinação de 2022. A imunização das crianças está nos planos do governo, apesar de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) distorcer dados sobre segurança e eficácia das vacinas para desestimular a campanha.

O governo prioriza a compra de doses das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca para a campanha contra a Covid do próximo ano. A ideia é utilizar cerca de 340 milhões de doses. Para isso, seriam aproveitados 134,9 milhões de vacinas de sobra de 2021.