CORONAVÍRUS

Local em que as 120 mil doses de coronavac não será informado, diz Butantan

Por questões de segurança, o Instituto Butantan não irá revelar onde estão as 120 mil…

Pregão fracassa e governo compra só 3% de seringas para vacina da Covid
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Por questões de segurança, o Instituto Butantan não irá revelar onde estão as 120 mil doses da vacina Coronavac recebidas nesta manhã de quinta-feira (19). A CoronaVac servirá para vacinar, incialmente, 60 mil pessoas.

As unidades fazem parte de uma remessa que chegará a 6 milhões de doses do produto produzido pela Sinovac na China. A expectativa é que, ainda, em novembro, o instituto receba 600 litros de matéria-prima da Sinovac para iniciar a produção local da vacina.

Pelas redes sociais, o Butantan disse: “O carregamento faz parte do lote de 6 milhões de doses já prontas para aplicação, cuja importação já havia sido autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Em breve, o Butantan também receberá a matéria-prima para formulação e envase de mais 40 milhões de doses, totalizando 46 milhões de doses disponíveis.”

Segundo o instituo, “assim que finalizada a terceira fase de testes clínicos e, somente após a liberação da Anvisa, a CoronaVac poderá ser disponibilizada à população”. O perfil oficial do Governo do Estado de São Paulo também se manifestou pelo Facebook.

“A Coronavac está em fase final de estudos clínicos no Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica Sinovac Life Science. Na última terça-feira (17), um estudo publicado pela revista Lancet revelou que a vacina contra o novo #coronavírus é segura, produzindo resposta positiva em 97% dos participantes. A expectativa é receber até 6 milhões de doses até o fim do mês de dezembro.”

Temor

À CNN, o Butantan informou que o temor é que as doses da vacina sejam alvo de “invasão” ou “sabotagem”, caso o local seja divulgado. Vale lembrar, a CoronaVac foi alvo de críticas do presidente Bolsonaro e e chegou a ser a ter seus testes suspensos no último dia 3 – dias depois as análises foram novamente liberadas.

Bolsonaro, inclusive, chegou a comemorar a suspensão, que ocorreu após a morte de um voluntário.

Descobriu-se, contanto, que o óbito foi por “suicídio consumado”, segundo boletim de ocorrência obtido pela Folha de S.Paulo. Ou seja, não tinha relação com os testes.

Antes disso, porém, Bolsonaro chegou a dizer que o governo não compraria a vacina, mesmo com a aprovação da vacina.