Lula bate Tarcísio ou Flávio Bolsonaro por 10 pontos no 2º turno, diz pesquisa Genial/Quaest
Filho do ex-presidente supera governador de SP em cenário de 1º turno
O presidente Lula (PT) fica 10 pontos acima do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em cenários de segundo turno das eleições de 2026 para presidente, segundo nova pesquisa Genial/Quaest.
O petista aparece com 46% das intenções de voto, enquanto o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) marca 36%. Em confronto com o chefe do Executivo paulista, Lula venceria com 45% ante 35% de Tarcísio.
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Em um dos cenários de primeiro turno, com Flávio e Tarcísio, o congressista sai na frente do ex-ministro, com 23% ante 10%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 14 de dezembro. Foram 2.004 entrevistas presenciais com brasileiros de 16 anos ou mais. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais. O nível de confiança é de 95%.
O presidente lidera nos demais cenários testados: contra os governadores do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).
Contra o paranaense, a vantagem também é de 10 pontos, com os mesmo percentuais que os de Tarcísio, 45% e 35%. Em uma disputa com Caiado, a diferença é de 11 pontos. O petista venceria com 44% ante 33%. Já Zema perderia de 12, de 45% a 33%.
Lula também sai na frente nos cenários de primeiro turno. Flávio tem entre 21% e 27% das intenções, a depender de quem seria o outro candidato da oposição. Além de Tarcísio com 10%, Ratinho aparece com 13%; Zema, 6%; e Caiado, 4%.
Outro nome, o do ex-ministro Ciro Gomes (PSDB), tem 8%. A pesquisa testou também os nomes de Renan Santos (Missão) e Aldo Rebelo (Democracia Cristã), que tiveram menos de 3% em todos os cenários.
Avaliação do governo Lula
A desaprovação do governo se manteve estável em relação ao último levantamento, oscilando dentro da margem de erro de 50% para 49%. A aprovação, por sua vez, 47% para 48%, também dentro da margem de erro. Dos entrevistados, 3% não responderam ou não souberam responder.
*Via Folha de São Paulo