BARBÁRIE

Mãe enterra filha viva de cabeça para baixo após ela acusar padrasto de abuso sexual

Uma mulher de 29 anos foi presa na noite de sábado (21), em Brasilândia, no…

Pai preso por abusar da filha de 12 anos em Mutunópolis (GO) alega que “bebeu demais” (Foto: Ilustrativa/Pixabay)
Pai preso por abusar da filha de 12 anos em Mutunópolis (GO) alega que “bebeu demais” (Foto: Ilustrativa/Pixabay)

Uma mulher de 29 anos foi presa na noite de sábado (21), em Brasilândia, no leste de Mato Grosso do Sul, por matar a própria filha. Segundo a Polícia Civil (PC), a mãe contou que matou a menina de 10 anos porque ela acusava o padrasto de abuso sexual.

A corporação soube do caso pela própria mãe. Depois de ir três vezes ao local do crime para constatar se a filha estava morta, a mulher procurou a delegacia e disse que a menina havia desaparecido após depois de deixá-la em uma praça com o irmão. Horas depois, ligou para a Polícia Militar (PM) e contou que havia matado a criança e queria se entregar.

O irmão da vítima, de 13 anos, confessou que ajudou a mãe a matar a irmã e que ela foi enterrada viva. “Ela pedia por socorro dentro do buraco”, disse o menino à polícia.
A polícia foi ao local onde a mulher estava, ela contou o que havia acontecido e levou os militares ao local do crime: um buraco perto do lixão do município. Lá, foi encontrado o cadáver da menina, enterrado de cabeça para baixo.

O Conselho Tutelar foi informado e em conversa com o irmão da vítima, ele confessou que havia ajudado a mãe. Ele tinha arranhões nas pernas, o que fez com que fosse levantada suspeita sobre o envolvimento dele.

O adolescente contou aos policiais que a mãe derrubou a menina no chão e a enforcou com fio elétrico. Segundo ele, a menina pedia por socorro e para que não fosse morta. Em seguida, eles encontraram um buraco no chão e colocaram a vítima ainda viva, enterrando em seguida, ficando apenas os pés para fora.

De acordo com a PC, o médico legista observou, no exame necroscópico, que a vítima apresentava várias lesões pelo corpo, o que indica possível ocorrência de tortura. A causa da morte foi asfixia mecânica por compressão do tórax, compatível com o relato do adolescente.

O irmão da vítima disse que a mãe ficou enfurecida porque a irmã havia dito que estava sendo abusada sexualmente pelo padrasto e prometeu matá-la caso continuasse falando sobre o assunto.

Em seguida, ela chamou os filhos para sair de carro e parou em uma estrada fora da cidade, onde iniciou as agressões e matou a filha.

A suspeita negou que a motivação fosse a revelação do abuso sexual praticado pelo padrasto, e disse aos policiais ter matado a filha em um momento de raiva.
Uma testemunha disse a corporação que a menina havia mencionado, no final do ano passado, ter sido vítima de abuso por parte do padrasto e que não poderia revelar os professores ou para a polícia por medo de apanhar da mãe.

A mulher foi presa em flagrante por homicídio qualificado pelo motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, crime praticado para ocultar outro crime; ocultação de cadáver e corrupção de menor. Ela já tinha passagens por tráfico de drogas e furto.

O padrasto da vítima, de 47 anos, está em prisão preventiva. Ele é apontado como suspeito de estupro de vulnerável e investigado por eventual participação no homicídio e ocultação de cadáver da vítima.

O irmão foi apreendido e será recambiado para uma Unidade Educacional de Internação.

*Com informações do G1