Menina de 4 anos leva cocaína do pai à escola em Minas Gerais
Pai da menina foi até a escola, mas fugiu após pegar um dos papelotes das mãos da coordenadora pedagógica

Uma criança de 4 anos levou 16 papelotes de cocaína para a Escola Municipal Mariana Silva Guimarães, localizada no bairro Vila Perrone, na cidade de Itamonte, no sul de Minas Gerais, na sexta-feira (21). O pai da criança, um homem de 27 anos com histórico de tráfico de drogas, é o principal suspeito de ser o responsável pela substância. Ele fugiu da escola após ser confrontado pela coordenação pedagógica.
O incidente foi descoberto quando uma aluna reclamou do gosto ruim de um dos papelotes, que havia sido dado pela filha do suspeito. A professora, ao investigar, encontrou mais papelotes na mochila da criança e no local onde ela estava. No total, foram apreendidos 16 papelotes, sendo sete lacrados e nove que aparentavam já terem sido consumidos.
A direção da escola acionou o pai da menina, que compareceu ao local, mas fugiu após pegar um dos papelotes das mãos da coordenadora pedagógica. O Conselho Tutelar também foi acionado e esteve na escola antes da chegada da polícia. No entanto, o tio da criança, irmão do suspeito, foi quem buscou a menina e, segundo relatos, teria ofendido as conselheiras tutelares durante o ocorrido.
Todos os alunos da sala onde a criança estudava foram encaminhados ao hospital para realização de exames toxicológicos. As amostras coletadas foram enviadas para análise em Taubaté (SP), a fim de verificar se houve contato ou consumo da substância por parte das outras crianças.
Histórico do pai da menina que levou cocaína
O suspeito, morador do bairro Novo Horizonte, em Itamonte, possui um histórico criminal que inclui quatro ocorrências policiais por tráfico de drogas e outras infrações relacionadas à posse de substâncias ilícitas. Até o momento, ele não foi localizado pelas autoridades. A Polícia Civil de Minas Gerais assumiu a investigação do caso e busca apurar as circunstâncias em que a droga foi parar nas mãos da criança.
A criança envolvida no caso está sob os cuidados de familiares, e o Conselho Tutelar acompanha a situação para garantir seu bem-estar.