ESTUPRO

Menina de três anos diz que irmão beijava partes íntimas dela enquanto “brincavam”

O estudante de medicina Marcos Vitor Dantas Aguiar Pereira, de 22 anos, é investigado pela…

Polícia prende mulher condenada por Menina de três anos diz que irmão beijava partes íntimas dela enquanto
Jovem é preso após ser flagrado com menina de 11 anos seminua na cama em MS (Foto: Reprodução- Rawpixel)

O estudante de medicina Marcos Vitor Dantas Aguiar Pereira, de 22 anos, é investigado pela Polícia Civil do Piauí por suspeita de abuso sexual praticado contra quatro crianças, das quais duas são suas irmãs (de três e nove anos). Uma dessas meninas contou para a tia que o “maninho” tocava nela, em tom de brincadeira, e que ele beijava partes do corpo dela (como a vagina). A declaração está em um vídeo que foi gravado pela tia e faz parte de um inquérito que tramita sob sigilo na Delegacia de Proteção à Criança em Teresina.

“Não dá para ficar calada, não dá para ficar quieta, não é uma invenção delas. É muita dor”, diz a tia. “Eu sei o que é isso. Eu quase perdi minha filha”. Ela afirma que a cena mais chocante foi um diálogo com a menina de três anos. A tia perguntou quantas vezes o “maninho” beijou a genitália dela e ela abre a mão para contar. Mas faltam dedinhos para chegar a um número.

A tia é mãe de uma adolescente de 13 anos que foi a primeira a denunciar o estudante de medicina. Ela disse que sofreu abuso durante pelo menos cinco anos, até que completasse 10 anos de idade. A primeira vez teria sido durante uma viagem da família ao Uruguai. Os abusos causaram nela depressão e episódios de automutilação. Quando sentiu que já estava no limite, contou o que havia acontecido para uma prima – que por sua vez denunciou para a madrasta de Marcos Vítor. A madrasta então revelou que havia descoberto que as próprias filhas tinham sido abusadas.

A tia conta que gostava do rapaz durante a infância e adolescência dele. Marcos passou a conviver com a família aos oito anos, quando a madrasta dele casou-se com o pai dele. Desde os 11 anos, a família conviveu junta. “Minha mãe fazia os pratos preferidos dele”, lembra a tia. Ela afirma também que sempre tentou ajudar a filha a superar o quadro depressivo, mas nunca imaginou que Marcos Vitor fosse o motivo.

Com informações do jornal O Globo.