PCDF investiga suspeito de filmar amigas nuas e trocar por vídeos de necrofilia
Homem acusado de colocar câmeras em banheiros para filmar mulheres nuas sem consentimento delas há, pelo menos, sete anos

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um servidor público federal lotado no Ministério da Cultura acusado de colocar câmeras em banheiros para filmar mulheres nuas sem consentimento delas há, pelo menos, sete anos. Ele também teria trocado estes dados por conteúdos de necrofilia (sexo com cadáveres), conforme as autoridades.
Na terça-feira (13), a PCDF, por meio da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Pablo Santiago, ocasião em que apreendeu notebooks, celulares e HDs externos para análise. Teriam mais de mil vídeos gravados em banheiros de casas que ele morou, além de residências de amigos e de festas públicas e privadas, e mais. Ele não foi preso.
Conforme apurado pelo Metrópoles, em abril deste ano, a namorada do servidor público, que também é professor de dança e trabalhava em uma escola de salsa, descobriu as filmagens após acessar o computador dele. O conteúdo estava separado por data e nome, e ele alegou ser viciado em pornografia, após confrontado. Depois disso, Pablo procurou um amigo e revelou a situação, ameaçando tirar a própria vida.
Esse amigo procurou a namorada dele, que revelou a dimensão do problema. Com isso, ele decidiu avisar algumas vítimas e o caso chegou à polícia. Como mencionado, a corporação apurou que, além de gravar, ele negociava as fotos e vídeos para conseguir conteúdos de necrofilia. Aos agentes, esse colega de Pablo disse que o homem confessou estar viciado em conteúdos “cada vez mais estranhos”.
O Mais Goiás não conseguiu contato com Pablo ou a defesa do mesmo. O espaço segue aberto, caso haja interesse.