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Pesquisa elenca maiores arrependimentos de uma “ressaca moral”; confira

Principais motivos para se arrepender de beber tem relação com o medo de manchar a reputação

Pesquisa elenca maiores arrependimentos de uma ressaca moral Principais motivos para se arrepender é o medo de manchar a reputação
Foto: iStock

Quem já consumiu bebidas alcoólicas provavelmente já enfrentou, ao menos uma vez, os seguintes arrependimentos decorrentes do estado de embriaguez: proferir palavras inadequadas, fazer ligações para ex-companheiros, perder objetos, faltar a compromissos no dia seguinte e até mesmo trair o parceiro amoroso. Esses remorsos são os principais mencionados pelos brasileiros como causadores da conhecida “ressaca moral“, de acordo com uma pesquisa realizada pelo instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), a pedido do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa).

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Alguns entrevistados admitem ter passado por momentos de excesso e arrependimentos devido ao álcool, mas a maioria dessas situações ocorreu nos primeiros contatos com a bebida. Atualmente, muitos entrevistados afirmam evitar tais situações. No entanto, alguns, principalmente entre os consumidores abusivos e os mais jovens, reconhecem que ocasionalmente exageram no consumo de álcool.

A pesquisa também aponta que a maioria das ocorrências de embriaguez não é intencional, pois o indivíduo atinge esse nível de alcoolismo sem perceber. Isso também é comum entre os consumidores abusivos, que relatam não conseguir perceber o momento em que ultrapassam os limites.

Os pesquisadores notaram que os principais motivos para se arrepender de beber muito não tem relação com a saúde, mas sim com o medo de manchar a reputação.

Ressaca moral: arrependimentos após uma bebedeira que também foram citados pelos entrevistados:

  • falar algo que não devia aos amigos, ou ser excessivamente sincero e magoar alguém; 
  • perder dinheiro ou objetos; 
  • ligar para um(a) ex-namorado(a) durante o momento de embriaguez; 
  • estar namorando uma pessoa e beijar outra em uma festa e
  • não comparecer a um compromisso de trabalho no dia seguinte após embebedar-se na noite anterior.

Segundo a pesquisa, foi observado que pessoas que têm padrões de consumo abusivos, especialmente homens, não se percebem como excessivos. Na visão deles, é sempre o próximo que consome mais.

Chama a atenção o fato de que a faixa etária que mais abusa na frequência de consumo é a de 60 anos ou mais: 17% dessas pessoas afirmam consumir seis ou mais doses de bebida de duas a quatro vezes por semana, enquanto 9% o fazem cinco vezes por semana ou ainda mais frequentemente.

Quando analisada a porcentagem de homens que admitiram ter um consumo abusivo, os números também foram significativos: 16% declararam ingerir de cinco a seis doses, 5% consumiam de sete a nove doses e 18% ingeriam em média dez ou mais doses. Entre as mulheres, os números foram menores: 12%, 2% e 12%, respectivamente.

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*Com informações do Correio Braziliense