Pesquisa revela dois fatores que devem impulsionar o agronegócio brasileiro; saiba quais
Estudo reforça o papel do Brasil como potência agrícola mundial
Uma pesquisa apresentada pela consultoria Bain & Company apontou dois fatores que devem impulsionar o agronegócio brasileiro nos próximos anos: a crescente demanda global por proteínas e a expansão dos biocombustíveis. O estudo reforça o papel do Brasil como potência agrícola mundial e protagonista em áreas como segurança alimentar, transição energética e fornecimento de créditos de carbono. Vale ressaltar que Goiás tem duas cidades entre as maiores produtoras agrícolas do Brasil; veja quais!
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Segundo os sócios da Bain, Arián Krakov e Felipe Cammarata, o agronegócio brasileiro tem espaço para ampliar sua competitividade internacional, mas enfrenta obstáculos relevantes. Entre os desafios globais estão as mudanças climáticas, a pressão pela redução das emissões de carbono, barreiras tarifárias de outros países e cobranças sociais sobre o uso de insumos agrícolas. Já no cenário interno, o setor sofre com queda de rentabilidade, falta de infraestrutura logística adequada e restrição de crédito para produtores.
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Oportunidades para o agro
Entre as oportunidades mapeadas, a demanda crescente por proteínas se destaca. Uma pesquisa global da Bain mostra que 59% da geração Z — jovens nascidos entre o fim dos anos 1990 e o início da década de 2010 — afirmaram querer consumir mais proteínas. Esse movimento reforça a posição do Brasil como um dos principais fornecedores desse tipo de alimento para o mundo.
Outro ponto central do estudo é a expansão dos biocombustíveis, que ganha força com a transição energética. Produtos como etanol, biodiesel e SAF (combustível sustentável de aviação) estão entre os que mais devem crescer. De acordo com Cammarata, a demanda por biodiesel deve aumentar 8% ao ano até 2030. Ele destacou ainda que o Brasil possui atualmente 29 usinas de etanol de milho em construção ou projeto, o que reforça a capacidade de crescimento do setor.
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Na última safra, 17% do etanol produzido no país teve origem no milho, o dobro registrado em 2020/21. Além disso, o estudo aponta que apenas metade das áreas agrícolas brasileiras utilizam segunda safra, o que mostra um potencial significativo de expansão.
“O agronegócio brasileiro já demonstrou sua enorme capacidade de produção. Agora precisamos saber aproveitar as oportunidades de crescimento que existem”, ressaltou Arián Krakov.
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