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Pesquisadores realizam voo para investigar as condições do Cerrado em Goiás

Equipamentos voadores pilotados remotamente têm sido utilizados para múltiplos serviços no Brasil. Com aplicações tanto…

Equipamentos voadores pilotados remotamente têm sido utilizados para múltiplos serviços no Brasil. Com aplicações tanto para fins comerciais quanto científicos, o mercado já conta com modelos que variam entre Drones, Vants (Veículos Aéreos Não Tripulados) e ARPs (Aeronaves Remotamente Pilotadas). Em Goiás, no próximo domingo, 5 de junho, pesquisadores do Câmpus Goiânia Instituto Federal de Goiás (IFG), do Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig) da Universidade Federal de Goiás (UFG), do Instituto Federal Goiano (IFGoiano) e da Universidade Estadual de Goiás (UEG) realizam o primeiro voo do Vant Nauru 500A, às 9 horas, no Aeroclube Santa Rosa, na zona rural de Goiânia, saída para Bela Vista.

A aeronave com voo automatizado foi adquirida pelo IFG, com objetivo de mapear relevos e investigar as condições ambientais do Cerrado goiano. Batizado com o nome de origem tupi-guarani “Nauru”, que significa “bravo”, “guerreiro”, “valente”, o vant terá seu uso científico compartilhado por pesquisadores das instituições de ensino participantes do projeto.

O coordenador do voo experimental e professor do Instituto Federal de Goiás (IFG) – Câmpus Goiânia, João Côrtes, ressalta que, com o Nauru 500A, os pesquisadores das quatro instituições de ensino poderão fazer o monitoramento aéreo e a fiscalização de áreas de preservação permanente (APP’s), como reservas e parques em Goiás, visando subsidiar pesquisas neste primeiro momento.

“A partir das imagens aéreas obtidas, o intuito é pesquisar a geomorfologia e as condições da vegetação nativa na bacia do alto e médio Rio Vermelho, realizando um aerolevantamento que irá abranger uma área de 50 quilômetros quadrados (km²), nos municípios de Goiás e Itapirapuã”, explicou o professor.

Os dados sobre a vegetação remanescente, espécies de plantas, espessura das árvores, dentre outros, serão utilizados para gerar uma série de modelos de mapeamentos que servirão de apoio para uma tese de doutorado e dissertações de mestrado.